Governo do Estado e Embrapa estruturam termo de cooperação para fortalecer agricultura familiar e pesquisa no campo
Acordo é um avanço significativo para a promoção da sustentabilidade e a segurança alimentar em todos os 16 municípios.
O Governo do Amapá e a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), se reuniram nesta quinta-feira, 6, para a elaboração conjunta de um Termo de Acordo de Cooperação Técnica (ACT) entre as instituições, que deve ser assinado em breve.
A reunião visa a colaboração e trabalho mútuo entre o Instituto de Extensão, Assistência e Desenvolvimento Rural do Amapá (Rurap) e a Embrapa. O plano tem como foco o fortalecimento da agricultura familiar no estado e a integração de esforços, por meio de ações conjuntas de transferência de tecnologia e inovação. Além disso, também busca a realização de programas de capacitação e aplicação prática de conhecimentos técnico-científicos no campo, a fim de viabilizar sistemas agroalimentares diferenciados no Amapá.
O acordo é um avanço significativo para a sustentabilidade e a segurança alimentar em todo o Estado, possibilitando a disseminação do conhecimento do Governo do Amapá, por meio do Rurap, e da Embrapa nos 16 municípios.
Em apresentação, o diretor presidente do Rurap, Jorge Rafael, salientou que o acordo de cooperação vai contribuir para o empoderamento das comunidades, promovendo autonomia produtiva e segurança jurídica às mulheres e homens do campo, já que as ações de pesquisa e extensão propostas no acordo se integram com os avanços do Plano de Governo da gestão nas políticas de regularização ambiental e fundiária.
"O intuito é levar tecnologia para o campo e os agricultores para haver aumento da produtividade, além de melhorias na qualidade de vida das pessoas que usam o solo e os recursos naturais como meio de produção de alimentos. Para isso acontecer, a extensão rural e pesquisa agropecuária tem que estar integradas", explica o gestor.
Segundo o supervisor da Área de Transferência de Tecnologias da Embrapa, Walter Paixão, a parceria inicia um novo processo da relação de pesquisa e extensão rural com os agricultores.
"O objeto desse reposicionamento é ampliar a participação dos agricultores no contexto de geração de riquezas, com a intervenção de políticas públicas eficientes", afirma o supervisor.
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