Hospital Estadual de Santana registra mais de 300 partos nos primeiros três meses de 2025
A humanização na hora do nascimento é uma realidade no Centro Cirúrgico e Obstétrico da maternidade, que recebeu investimentos do Governo do Amapá.
Os investimentos do Governo do Amapá para melhorar a assistência à saúde de gestantes e bebês no Hospital Estadual de Santana (HES) mostram avanços significativos no segundo maior município do estado. A humanização na hora do nascimento é uma realidade no Centro Cirúrgico e Obstétrico da maternidade, que já contabiliza 310 partos só neste início de ano.
O acompanhamento das gestantes no trabalho de parto conta com uma equipe multiprofissional qualificada, com 33 técnicos de enfermagem, 10 enfermeiros, 5 neonatologistas, 13 ginecologistas e obstetras, 4 anestesiologistas, além de psicólogos e assistentes sociais, totalizando cerca de 70 profissionais responsáveis.
As equipes seguem um protocolo de atendimento que inclui o incentivo ao parto normal e a utilização de aparelhos tecnológicos para agilizar o trabalho e o cuidado com as mães e bebês. Dos 310 partos realizados de janeiro até 15 de março desde ano:
- 194 foram normais
- 116 foram cesáreas
No mês de janeiro nasceram 78 meninos e 47 meninas, já em fevereiro foram 69 meninos e 60 meninas. Nos primeiros 15 dias de março, nasceram 31 meninos e 25 meninas. No ano passado, a unidade contabilizou 1.853 nascimentos, com 1.262 partos normais e 591 cesáreas.
A unidade de Santana é classificada como uma maternidade de risco habitual, ou seja, que presta assistência às gestantes que não apresentam risco na gravidez e ao bebê. Cada paciente é atendida com a classificação de risco, que varia de acordo com os sintomas apresentados. Após isso, ela passa pelo setor de admissão, onde o médico avalia se está em trabalho de parto ou se precisa de outro atendimento específico.
“Geralmente são mães de primeira viagem. Elas chegam com medo, receio, sem muita informação, e em muitos casos não é realizado o pré-natal qualificado. Acionamos o serviço da psicologia para conversar melhor com a paciente, orientar, repassar as inseguranças para trabalhar durante o trabalho de parto. Destacamos a assistência humanizada. O principal ponto é entender as inseguranças das pacientes, as dúvidas e ofertar um momento mágico, de confiança na equipe, para ela ter certeza que está sendo bem assistida", ressaltou Katilene Melo, enfermeira e responsável técnica do Centro Cirúrgico e Obstétrico do HES.
De acordo com o diretor do Hospital Estadual de Santana, Jailson Corrêa, a equipe multiprofissional exerce uma função essencial no processo de acompanhamento das mulheres em trabalho de parto. Além disso, as pacientes já saem da unidade com o documento do filho.
“O acolhimento é muito importante, temos um diferencial. A paciente faz o parto, é encaminhada para a maternidade e já sai de alta com a certidão de nascimento do bebê. Conseguimos implantar um cartório dentro do Hospital de Santana, era uma dificuldade que as mães tinham, de enfrentar filas no cartório e agora não mais", destaca o diretor.
Novos equipamentos
A maternidade do Hospital de Santana inaugurou um novo espaço com mais de 15 leitos pós-parto. A expectativa é inaugurar um novo centro obstétrico em 2026, que deve auxiliar no acolhimento das pacientes.
A unidade recebeu ainda da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), um novo cardiotocógrafo, aparelho que permite acompanhar a vitalidade fetal, os batimentos cardíacos do feto durante o trabalho de parto, identificando se há sofrimento fetal para que seja adotada a conduta adequada.
Em junho de 2024, o hospital ganhou um novo raio x fixo, que terá capacidade para realizar cerca de 100 exames diariamente, além de um tomógrafo.
A Sala Vermelha Pediátrica do hospital completou um ano em funcionamento, tornando-se um marco no atendimento emergencial infantil no município. Com investimentos do Governo do Amapá, o ambiente é equipado com leitos de alta tecnologia para receber crianças com quadros graves de saúde, reduzindo a necessidade de transferências imediatas para Macapá.
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