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VIGILÂNCIA EM SAÚDE

Mpox: Governo do Estado esclarece que não há casos suspeitos, prováveis ou confirmados no Amapá em 2025

A Superintendência de Vigilância em Saúde (SVS) mantém monitoramento contínuo de possíveis casos relacionados à doença.

Por Mônica Silva
29/04/2025 12h36
Mpox é transmitida por meio de pessoas ou objetos contaminados, e tem como sintoma erupções cutâneas e lesões na pele

O Governo do Estado informa que até o momento, durante o ano de 2025, não há casos suspeitos, prováveis ou confirmados da Mpox no Amapá. O pronunciamento ocorre após registros da doença no Pará.

Para combater a desinformação, também foram lançadas campanhas educativas transmitindo informações claras e precisas, e enfatizando que não há motivos para se desesperar, mas sim seguir as medidas de cuidados para evitar e controlar a disseminação da Mpox. A Superintendência de Vigilância em Saúde (SVS) mantém monitoramento contínuo de possíveis casos relacionados a doença.


Esclarecimentos

Sobre o caso apontado de Mpox em 2025 no Amapá, que consta no Painel de Monitoramento do Ministério da Saúde, o registro leva em consideração o domicílio de origem. Nesse caso, o paciente é amapaense, mas teve resultado detectado em Belém, no Pará, onde procurou atendimento. 

A gerente do Centro de Informações Estratégicas (Cievs), Solange Sacramento Costa, ressalta que a vigilância epidemiológica é fundamental para detectar casos suspeitos e evitar a disseminação da Mpox, que a SVS se mantém alerta e dialoga com os 16 municípios para alinhar ações de prevenção e planos de combate no estado.

"Fazemos um trabalho conjunto, trocamos informações diárias e acompanhamos casos que podem ou não ser considerados suspeitos. O monitoramento mantém a segurança e a saúde pública", afirma Solange.

Registros da Mpox no Amapá

Segundo dados do Ministério da Saúde (MS), em 2022 o Amapá registrou 3 casos confirmados de Mpox. Já nos anos seguintes, 2023, 2024 e 2025, não houve nenhum registro da doença. 

Mpox

A Mpox é transmitida por meio de pessoas ou objetos contaminados, e tem como principal sintoma erupções cutâneas e lesões na pele. O diagnóstico é feito em laboratório, pela secreção das lesões ou das crostas, quando o ferimento já está seco. Entre os sintomas estão linfonodos inchados, febre, dores no corpo, dor de cabeça, calafrio e fraqueza.

O tempo de intervalo entre o contato com o vírus e o início da manifestação dos sintomas é entre 3 a 16 dias. A partir do desaparecimento das erupções na pele, a pessoa infectada deixa de transmitir o vírus. 

As lesões podem ser planas ou com relevo, com a presença de líquido claro ou amarelado, e tendem a surgir em qualquer parte do corpo, sobretudo no rosto, pés e na palma das mãos.

Prevenção

Para se prevenir, a recomendação é a de evitar o contato com pessoas infectadas ou com suspeita da doença, ficar atento para o compartilhamento de objetos pessoais, como toalhas, lençóis e escovas de dentes. Além disso, lavar as mãos regularmente e higienizar adequadamente os itens de uso diário.

Sintomas e tratamento

Os sintomas da Mpox geralmente incluem febre, dor de cabeça intensa, dores musculares e erupções cutâneas. As erupções cutâneas podem se manifestar como manchas vermelhas, bolhas ou lesões na pele, que podem aparecer no rosto, palmas das mãos e solas dos pés. Outros sintomas podem incluir inchaço dos linfonodos, fraqueza e calafrios.

O tratamento para Mpox foca no alívio dos sintomas e na prevenção de complicações, pois não há um tratamento específico que cure a infecção viral. A maioria dos casos apresenta sintomas leves e moderados, que desaparecem espontaneamente em algumas semanas.

Vacina

A vacinação é indicada somente para um público restrito, com comprometimento grave do sistema imunológico, conforme orientação do Ministério da Saúde.

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ÁREA: Saúde