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Professores do Amapá participam de formação sobre educação midiática e ambiental para a COP30, em Belém

Iniciativa federal, em parceria com o governo francês, capacitou docentes da Região Norte para desenvolverem projetos ligados à comunicação crítica e à sustentabilidade.

Por Breno Pantoja
19/05/2025 11h06
A formação integra um curso híbrido, com uma etapa teórica online realizada anteriormente e o módulo presencial em Belém

Profissionais da educação das redes estaduais da Região Norte do Brasil participaram da formação MídiaCOP: Educação Midiática e Ambiental, realizada entre os dias 14 e 16 de maio, em Belém (PA). A iniciativa reuniu educadores no Centro de Inovação e Sustentabilidade da Educação Básica (Ciseb), localizado na Escola Estadual Marechal Cordeiro de Farias, com o objetivo de capacitar professores na criação de projetos que aliem sustentabilidade, combate à desinformação e protagonismo estudantil por meio da mídia.

O evento é uma realização conjunta da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República (Secom), do Ministério da Educação (MEC), do Centre pour l’Éducation aux Médias et à l’Information (CLÉMI), que pertence à Embaixada da França no Brasil, e apoiado tecnicamente pela Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS) e da Secretaria de Educação do Pará (Seduc-PA).

Representando o Amapá, participaram da formação três professoras de língua francesa, dos municípios de Macapá, Santana e Oiapoque, além do gerente do Núcleo de Tecnologia Educacional (NTE) da Secretaria de Estado da Educação (Seed), André Luiz Camilo Braga, que destacou a importância do encontro como ferramenta de transformação dentro da rede estadual.

André Camilo, gerente do Núcleo de Tecnologia Educacional está de preto no uso da palavra na Capacitação

“Essa formação é uma parceria do governo federal com o CLÉMI da França e as secretarias estaduais da Região Norte. A proposta é formar professores multiplicadores capazes de desenvolver ações que combatam as fake news e estimulem a construção de conteúdos informativos e democráticos nas escolas. Queremos que os estudantes sejam protagonistas da informação”, explicou o gerente do NTE.

A formação integra um curso híbrido, com uma etapa teórica online realizada anteriormente e o módulo presencial em Belém. A proposta está alinhada com os debates da 30ª Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas (COP30), que ocorrerá na capital paraense em novembro. Para os organizadores, a educação deve ser protagonista nas discussões ambientais e no legado deixado pelo evento.

Segundo Lara Maisa Silveira, professora da Escola Estadual Irmã Santina Rioli, o curso trouxe aprendizados fundamentais sobre produção de mídias digitais e como aplicá-los à realidade escolar.

“O MídiaCOP é uma estratégia do Governo Federal para capacitar educadores na promoção da Educação Midiática nas escolas amazônidas. Aprendemos técnicas de produção e edição audiovisual, e agora vamos adaptar os conteúdos à nossa realidade local. A COP será na ‘casa’ dos nossos alunos, e eles precisam estar informados, e também informar de forma crítica seus pares sobre os debates da conferência”, disse.

Proposta é formar professores capazes de desenvolver ações que combatam as fake news e estimulem conteúdos informativos

Também participaram da formação as professoras Monique dos Santos Jacques, da Escola Estadual Antônio Januário Pereira, em Santana, e Elissandra de Jesus Pinheiro Diniz, da Escola Estadual Joaquim Caetano da Silva, em Oiapoque.

A programação incluiu oficinas práticas de produção de podcasts, vídeos e jornais escolares, além de debates sobre como integrar os temas ambientais à Base Nacional Comum Curricular (BNCC) e à Estratégia Brasileira de Educação Midiática. A perspectiva agora é de que os professores implementem projetos-piloto em seus estados e que a iniciativa se expanda para outras regiões do país.

“A ideia é que essa formação seja replicada nas escolas como uma ferramenta de informação e engajamento sobre temas como a COP30 e a sustentabilidade. A Região Norte é o projeto-piloto, mas o objetivo é que essa metodologia se estenda ao restante do Brasil”, concluiu André Luiz.

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ÁREA: Educação