Governos do Amapá e Rio de Janeiro firmam parceria para fortalecer o setor de petróleo e gás no estado
A iniciativa fortalece o compromisso da gestão com o desenvolvimento sustentável e a integração de políticas públicas no novo setor na indústria local.

Com foco no desenvolvimento da indústria do petróleo e gás no estado, os Governos do Amapá e do Rio de Janeiro firmaram parceria técnica para promover a troca de informações, programas de treinamentos, desenvolver e coordenar atividades do segmento na região.
A iniciativa aproveita a experiência do estado fluminense, referência nacional na produção de petróleo e gás natural, para garantir a segurança energética e impulsionar o desenvolvimento econômico do Amapá e do restante do país, com a possível exploração da Margem Equatorial.
“Além de garantir a autossuficiência energética do Brasil, a exploração da região deve injetar US$ 56 bilhões de dólares em investimentos na economia, além de US$ 200 bilhões em arrecadações estatais, permitindo que esses recursos sejam revertidos para educação, saúde e infraestrutura” pontuou o secretário de Estado da Mineração (Semin), Jotávio Borges.

Respondendo por 87% e 72% da produção nacional, o Rio de Janeiro escolheu a Secretaria de Energia e Economia do Mar (SEENEMAR), sob gestão de Cássio da Conceição Coelho, para articular as ações em parceria com a Semin.
Jotávio ressaltou que o diálogo com outros estados da federação estão alinhados ao Plano de Gestão do governador Clécio Luís, que defende o desenvolvimento sustentável da indústria do petróleo na Margem Equatorial, desde que sejam respeitadas todas as regras de segurança e meio ambiente.
A Margem Equatorial se estende do Amapá ao Rio Grande do Norte e é uma das áreas mais promissoras para novas descobertas de petróleo e gás. Estudos da Empresa de Pesquisa Energética (EPE) indicam que a região pode conter reservas de até 10 bilhões de barris, o que garantiria a continuidade da produção nacional nas próximas décadas. Os dados da EPE mostram ainda que sem novos investimentos e descobertas, o Brasil pode voltar a depender de importações de petróleo a partir do final da década de 2030.
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