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REFERÊNCIA PARA O FUTURO

‘Descentralizar e construir consensos’, diz governador do Amapá em encontro que orienta escolhas estratégicas do país até 2050

Clécio Luís destacou que o encontro nacional buscou orientar as escolhas do Brasil diante dos desafios e oportunidades na Amazônia.

Por Winicius Tavares
10/06/2025 14h31
Governador Clécio Luís com o ″Atlas Solar″, um dos estudos que mostra o potencial produtivo do Amapá

O Amapá foi sede do seminário “Diálogos para a Construção da Estratégia Brasil 2025-2050”, parte da série de encontros regionais que visam formular um plano nacional de desenvolvimento para os próximos 25 anos. A programação aconteceu na segunda-feira, 9, no Teatro Senai, em Macapá.

Na abertura do evento, o governador Clécio Luís destacou que a iniciativa reconhece o papel do estado mais preservado do país como referência para o futuro. O seminário reuniu propostas e visões voltadas a orientar as escolhas do Brasil diante dos desafios e oportunidades na Amazônia.

Governador Clécio Luís destaca o papel do Amapá como referência para o futuro durante a abertura do seminário

“Estamos à disposição para integrar todas as informações necessárias para um bom planejamento e para que o Amapá faça parte desse desenvolvimento. A ideia é planejar de forma descentralizada, mas, ao mesmo tempo, construir um centro de decisões aqui, de forma compartilhada. Quando conseguimos construir consensos, avançamos em uma estratégia eficaz para o futuro”, afirmou Clécio Luís.

Promovido pelo Governo do Amapá e o Ministério do Planejamento e Orçamento (MPO), o encontro debateu temas como superação das desigualdades, transição demográfica, crescimento sustentável, competitividade produtiva e mudanças climáticas. Participam representantes dos governos, do setor produtivo e da sociedade civil.

Evento reúne representantes de governos, setor produtivo e sociedade civil

A secretária nacional de Planejamento, Virgínia de Ângelis, reforçou que a estratégia não busca oferecer respostas prontas, mas sim um processo coletivo, construído com integração entre os entes federativos para enfrentar desafios e aproveitar oportunidades.

Secretária nacional de Planejamento, Virgínia de Ângelis

“Cada região, cada estado, cada cidadão e cidadã precisa se enxergar nessas respostas para que a estratégia tenha legitimidade, continuidade e sustentabilidade nos próximos anos. Estamos cansados de planos que não geram efeitos. Esta estratégia não é uma panaceia, mas sim um processo. Estamos mudando a forma de pensar e planejar o país, resgatando o planejamento estratégico como ferramenta real para construir o futuro que queremos”, concluiu.

De acordo com o ministro da Integração e Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, o planejamento a longo prazo permite seguir um caminho definido, que pode e deve ser ajustado com base em avaliações, medições e correções, principalmente ao tratar da realidade amazônica, que geralmente não tem suas peculiaridades inseridas nos processos de planejamento nacional.

Ministro Waldez Góes

“Para a gente da Amazônia, se nós não brigarmos por isso, se nós não participarmos, se nós não nos incluirmos, vamos viver mais um século como uma região à mercê de uma estratégia que às vezes é concentrada muito em um, dois, três estados. Vamos aproveitar a visão do presidente Lula, vamos aproveitar a liderança da ministra Simone Tebet, que está ouvindo o Amapá, todos os governos, todas as bancadas, todos os estados, todos os segmentos da sociedade civil”, enfatizou Góes.

Público presente acompanha atentamente as discussões sobre crescimento sustentável e competitividade produtiva na Região Norte

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