Escola Estadual Maria Viana realiza Mostra Científica, Cultural e de Tecnologia com exposição de 51 projetos, em Macapá
Evento está em sua 6ª edição incentivando o potencial científico de estudantes da rede estadual de ensino.
Nesta quinta-feira, 12, e sexta-feira, 13, o Governo do Amapá promove a 6ª Mostra Científica, Cultural e de Tecnologia da Escola Estadual Maria do Carmo Viana dos Anjos (MoCiCuT), em Macapá, fomentando a pesquisa e incentivando a iniciação científica de alunos do ensino fundamental, médio, Educação de Jovens e Adultos (EJA) e Atendimento Educacional Especializado (AEE).
Com o tema "Florestania e Justiça Climática: sociedade, previsão e realidade", a mostra contou com a exposição de 51 projetos voltados para soluções socioambientais, sustentabilidade, reciclagem e estudos de impactos ambientais, além de oficinas, planetário e palestras. Todos os participantes receberão certificação, e os primeiros colocados serão reconhecidos com medalhas e troféus, além de produtos ecológicos.
Segundo a coordenadora da MoCiCuT, Sara Alves, o evento tem como objetivo principal promover a troca de conhecimentos, celebrando a inovação, o talento e o protagonismo estudantil na rede pública de ensino. Segundo ela, a iniciativa também é voltada para o futuro dos jovens estudantes.
“Queremos mostrar aos nossos estudantes que não é preciso chegar na academia ou na graduação para entender como que se faz pesquisa. E é muito importante isso, para dar outras percepções ao nosso alunado em relação, deles compreenderem como acontece uma pesquisa, como fazer leituras e análise. Tudo isso vai melhorar o ambiente escolar e o aprendizado. Então, isso é fundamental”, afirma Sara.
De acordo com a diretora da Escola Maria do Carmo Viana dos Anjos, Ségia Barreiros, os alunos da unidade já são diariamente estimulados a participarem de projetos e iniciativas que visam a pesquisa, criando uma cultura científica desde o início da vida escolar. Já a feira serve como vitrine para o potencial dos alunos.
“Já é um trabalho naturalmente desenvolvido pela escola, com o objetivo de mostrar que a ciência é acessível, que ela não é feita nos grandes centros, nas academias, nas universidades, mas que se pode perfeitamente fazer desde a educação básica, e é isso que a escola faz”, explica a diretora.
A mostra tem como parceiros as secretarias de Estado da Educação (Seed) e de Ciência e Tecnologia (Setec), do Instituto Nacional Leva Ciência e do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae).
O estudante Thomas Farias, de 16 anos, aluno do 2º ano do ensino médio, foi um dos expositores. Com um projeto sobre conscientizar sobre os impactos causados do desmatamento e o incentivo ao reflorestamento na Amazônia.
“O objetivo do nosso projeto é incentivar as pessoas a plantar mais e cuidar das árvores. Essa ideia surgiu em dezembro do ano passado, onde ocorreu um grande aumento de desmatamento na Floresta Amazônica. E estar aqui na feira é muito importante, ter um incentivo desde cedo para que, futuramente, a gente possa ter um conhecimento maior, mas também um mundo mais verde, uma população mais consciente”, conta o estudante.
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