No Dia Estadual do Marabaixo, Governo do Amapá debate avanços e desafios da manifestação afroamapaense na cultura
Realizado em Macapá, o evento celebrou a riqueza da cultura marabaixeira, fortalecendo a memória, os saberes e as tradições ancestrais.

O V Congresso Estadual do Marabaixo celebrou a data oficial dedicada à mais autêntica manifestação afroamapaense, na noite desta segunda-feira, 16. O evento realizado pelo Governo do Amapá, em parceria com o grupo Raízes da Favela, com a Academia Amapaense de Batuque e Marabaixo e União dos Negros do Amapá (UNA), aconteceu no auditório Centro de Cultura Raimundinha Ramos, no bairro do Laguinho, em Macapá.
Coordenada pela Fundação Marabaixo, o tema da edição deste ano foi “Políticas públicas para o Marabaixo: avanços e desafios”. Marcado por discussões e debates, o evento celebrou a riqueza da cultura marabaixeira, fortalecendo a memória, os saberes e as tradições ancestrais. Nos pronunciamentos, a diretora-presidente da fundação Josilana Santos destacou os investimentos do Governo do Estado nos últimos dois anos e meio para o fortalecimento, desenvolvimento e difusão da cultura marabaixeira.

“O marabaixo é a cultura negra da Amazônia que hoje é patrimônio do Brasil. Pelo terceiro ano, a Central do Ciclo reuniu e mostrou os principais elementos dessa manifestação. Este ano, o investimento no Ciclo foi recorde, agregando também outras dez ações que vão além do toque das caixas e do rodar das saias, como a gravação e lançamento dos ladrões [músicas] nas plataformas digitais”, destacou Josilana.
Na ocasião, foi anunciado lançado o Edital de Cadastramento das Festas Tradicionais do Amapá. Será uma ferramenta oficial para o monitoramento apoio e possibilidade de fomento para as festividades que serão cadastradas.

"As ações, projetos e investimentos do Governo do Estado voltados para o Marabaixo têm o papel de fortalecer e popularizar a nossa mais autêntica manifestação cultural", enfatizou a secretária de Estado da Cultura, Clícia Vieira Di Miceli.
Já o presidente da Academia Amapaense de Batuque e Marabaixo, Marcelo Coimbra, defendeu que se trabalhe o marabaixo e seus elementos no fazer pedagógico, especialmente das escolas públicas amapaenses.

Após os discursos, foi aberto para o público fazer as suas intervenções. As sugestões e propostas foram anotadas pela Relatoria para a montagem de um relatório que servirá para novos encaminhamentos.
Na mesa dos trabalhos, a diretora-presidente da Fundação Marabaixo, Josilana Santos, a secretária de Estado da Cultura, Clícia Vieira Di Miceli, o presidente da Academia de Batuque e Marabaixo, Marcelo Coimbra, o presidente do Conselho Estadual de Cultura, Cirley Picanço, o conselheiro Wendel Uchôa e o representante do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) no Amapá, Cristhiano Kolinski.

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