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MÉDIA E ALTA COMPLEXIDADE

Governo do Amapá celebra habilitação da UTI do Hospital de Clínicas Alberto Lima pelo Ministério da Saúde

Unidade é a primeira UTI adulta da rede estadual a conquistar reconhecimento federal; medida garante mais recursos e qualificação no atendimento a pacientes críticos.

Por Karla Marques
07/07/2025 17h57
A habilitação dos 15 leitos da UTI do HCAL representa um marco histórico para a saúde pública do Amapá

Os atendimentos de saúde de média e alta complexidade do Estado seguem sendo aprimorados. Desta vez, com a Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital de Clínicas Dr. Alberto Lima (Hcal), em Macapá, que recebeu a habilitação do Ministério da Saúde ao atender critérios rígidos de qualidade.

Esta é a primeira UTI adulta da rede pública estadual a ser reconhecida e a segunda conquistada da atual gestão do Governo do Amapá, que em maio deste ano, obteve a habilitação de 20 leitos da UTI pediátrica do Hospital da Criança e do Adolescente (HCA).

Nair Mota, secretária de Saúde do Amapá

“Recebemos com grande alegria a habilitação da UTI do Hcal. Isso representa um passo importante na regionalização da saúde e no fortalecimento da média e alta complexidade no Amapá", destacou a secretária de Estado da Saúde, Nair Mota.  

A gestora reforçou que a conquista é fruto de um trabalho técnico consistente, alinhado às diretrizes do Sistema Único de Saúde (SUS) e ao esforço permanente do Governo do Estado em ampliar a resolutividade da rede hospitalar.

“Já estamos articulando junto ao Ministério da Saúde novas habilitações, tanto de UTIs adultas quanto pediátricas, com base em critérios técnicos e nos vazios assistenciais mapeados no estado”, completou a secretária.

Esta é a primeira UTI adulta da rede pública estadual a ser habilitada e a segunda UTI habilitada conquistada nesta gestão

A habilitação dos 15 leitos da UTI do Hcal, por meio da Portaria GM/MS nº 7.166, publicada em 10 de junho de 2025, representa um marco histórico para a saúde pública do Amapá, pois a unidade, embora fosse a única UTI pública adulta do estado, nunca havia sido plenamente habilitada.

Antes, apenas quatro leitos eram reconhecidos como tipo 1, considerados básicos. Agora, todos os 15 leitos passam a ser do tipo 2, com exigências técnicas mais rigorosas e maior complexidade assistencial.

Enfermeira Rosilete Dias, assessora técnica da direção do Hcal

Segundo a enfermeira Rosilete Dias, assessora técnica da direção do hospital, o processo teve início em dezembro de 2023.

“Quando cheguei aqui, fizemos um diagnóstico situacional e percebemos que muitos serviços funcionavam, mas não estavam credenciados para faturamento. Montamos uma força-tarefa e, com base na portaria nº 2.862 de 2023, iniciamos o processo de adequação”, explicou.

A portaria estabelece critérios rígidos para a habilitação de UTIs, exigindo equipe multiprofissional especializada, estrutura física adequada e a implementação dos POPs (Procedimentos Operacionais Padrão). “Tivemos que adequar desde os leitos, que eram antigos, até a documentação e os protocolos exigidos por cada categoria profissional”, detalhou.

Com a habilitação, o estado passa a receber recursos federais para custeio da UTI, o que possibilita mais investimentos

A enfermaria lembra que há 15 anos estagiou na mesma UTI, fazer parte do processo de habilitação, o que é um motivo de orgulho na carreira profissional. “Naquela época, a unidade já funcionava, mas sem estar habilitada. Hoje, poder fazer parte dessa conquista, sabendo que ela vai impactar diretamente na vida dos pacientes, é muito gratificante”, disse emocionada.

Com a habilitação, o estado passa a receber recursos federais para custeio da UTI, o que possibilita mais investimentos, qualificação profissional e melhoria na assistência. A conquista também posiciona o Amapá em um novo patamar de estruturação e eficiência na atenção hospitalar aos casos mais graves.

Cilene Printes, enfermeira intensivista e coordenadora de Enfermagem do Hcal

A enfermeira intensivista, Cilene Printes, coordenadora de Enfermagem da unidade, destacou que a habilitação eleva o padrão de atendimento à população.

“Melhora a qualificação dos serviços, pois traz protocolos de segurança, gerenciamento de risco e exige que todos os profissionais estejam alinhados. Isso garante mais segurança para o paciente crítico, que precisa de cuidado contínuo e altamente especializado”, afirmou.

Além de médicos e enfermeiros intensivistas, a unidade conta com fisioterapeutas, psicólogos, assistentes sociais, odontólogos, terapeuta educacional e equipe de apoio.

“A UTI é um espaço que exige integração de várias especialidades. Por isso, a habilitação é tão difícil de conquistar, mas essencial para garantir um serviço de excelência”, completou Cilene, que trabalha na unidade há 25 anos.

Agora, todos os 15 leitos passam a ser do tipo 2, com exigências técnicas mais rigorosas e maior complexidade assistencial

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ÁREA: Saúde