Com apoio do Governo do Estado, Festival Latitude Zero encerra primeira edição com cultura, música e valorização da identidade amapaense
Foram 5 dias de evento que reuniram atrações musicais de diferentes gêneros — do rock ao samba, passando pelo sertanejo, música eletrônica e os ritmos tradicionais da Amazônia.
Com apoio do Governo do Amapá, chegou ao fim neste domingo, 27, a primeira edição do Festival Latitude Zero. O evento, que movimentou o píer do Santa Inês durante cinco dias, teve como missão fortalecer a cena musical local, impulsionar o turismo e oferecer cultura de qualidade de forma totalmente gratuita para a população durante o verão amazônico.
Com uma programação diversa, o Latitude Zero reuniu atrações musicais de diferentes gêneros — do rock ao samba, passando pelo sertanejo, música eletrônica e os ritmos tradicionais da Amazônia —, além de feiras gastronômicas, exposição fotográfica, feira de artesanato e venda de produtos regionais. A proposta central do festival foi criar um espaço de valorização da cultura amapaense em suas múltiplas expressões, promovendo o encontro entre artistas, empreendedores e o público.
“A cultura amapaense ganhou uma vitrine nesse evento. Foi uma oportunidade para mostrar ao Brasil a força criativa do nosso povo, nossos sabores, sons e saberes. Estamos construindo políticas públicas que entendem a cultura como motor de desenvolvimento e inclusão”, destacou Syntia Lamarão, secretária de Estado de Turismo.
Além do impacto cultural e econômico, o festival trouxe uma inovação importante para os artistas locais: todos os shows foram gravados profissionalmente e serão transformados em um DVD promocional. O material poderá ser utilizado como portfólio para divulgação e inserção dos músicos no mercado nacional e internacional.
“O Latitude Zero nasce como um movimento que conecta cultura, turismo e empreendedorismo local. Nosso objetivo é ocupar os espaços públicos de forma criativa, valorizando a identidade amazônica e oferecendo visibilidade aos artistas e produtores culturais do Amapá. Queremos mostrar que a cultura é também uma ferramenta de desenvolvimento”, afirma Paulo Pontes, produtor geral do evento.
Para os artistas locais, o Festival Latitude Zero representou uma vitrine inédita e estratégica. O DJ Nobresky, um dos nomes da cena eletrônica do estado e a se apresentar no festival, destacou o impacto da iniciativa.
“Esse festival é um divisor de águas para gente. Ter a chance de tocar num evento desse porte, com estrutura de ponta e ainda sair com material audiovisual de qualidade é algo que muda a nossa carreira. O Latitude Zero dá voz e visibilidade para quem vive da arte aqui no Amapá”, afirmou o artista.
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