'O leite do meu peito é o melhor para ele', diz mãe que apoia campanha contra uso de bicos artificiais no Amapá
Stephany Lopes, de 21 anos, trocou a mamadeira pela amamentação exclusiva após orientação do Banco de Leite Humano do Hospital da Mulher Mãe Luzia.

A campanha “Zero Bicos Artificiais”, do Governo do Amapá, reforçou a confiança de Stephany Lopes, de 21 anos, moradora de Macapá, na decisão de amamentar exclusivamente o filho. Mãe de um bebê que usava mamadeira, a jovem mudou a rotina de alimentação após receber orientações da equipe do Banco de Leite Humano (BLH).
“O leite do meu peito é o melhor para ele. No começo, ele tomava mamadeira, mas fui orientada a oferecer só o leite materno, e hoje tenho certeza de que é o mais saudável”, contou a mãe.
Stephany participou, na segunda-feira, 11, da campanha no Hospital da Mulher Maternidade Mãe Luzia. A iniciativa percorreu as enfermarias para conversar com mães sobre os riscos do uso de mamadeiras, chupetas e outros bicos artificiais.

A campanha integra as atividades do Agosto Dourado, mês de incentivo à amamentação, e busca conscientizar sobre como esses itens podem prejudicar a pega correta do bebê, aumentar os riscos de infecção e antecipar o desmame.
“Muitas vezes, por dificuldade ou costume, a mamadeira é escolhida sem que se saiba dos riscos. Eu também pensei assim no começo, mas insisti na mudança e deu certo. Quero que outras mães recebam o mesmo incentivo que recebi”, afirmou Stephany.
A coordenadora do Banco de Leite Humano, Fadianne Soares, destacou que o leite materno oferece todos os nutrientes e a proteção imunológica de que o bebê precisa nos primeiros seis meses de vida. "Além de fortalecer o vínculo afetivo entre mãe e filho", frisou.

Já a pediatra Perpétua Tenório reforça que, quando for necessário oferecer o leite materno de outra forma, alternativas como copinhos de vidro ou plástico, colheres dosadoras e copos de treinamento com bico rígido são mais adequadas do que os bicos artificiais.
De acordo com dados do Ministério da Saúde, a amamentação exclusiva pode reduzir em até 13% a mortalidade infantil por causas evitáveis, sendo também uma estratégia essencial de segurança alimentar, especialmente em tempos de crise.

Para Stephany, a experiência comprova que campanhas como essa fazem a diferença.
“Às vezes, a gente só precisa de uma palavra de incentivo para não desistir. Meu filho hoje mama apenas no peito, e isso me deixa feliz e tranquila", destacou.

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