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SEGURANÇA PÚBLICA

Governo do Amapá capacita profissionais da Segurança Pública para atuarem em situações emergenciais de ambiente operacional

Curso de APH Tático objetiva reduzir mortes evitáveis em operações, treinamentos ou locais de difícil acesso até a chegada de equipes de saúde especializadas.

Por Marcelle Corrêa
20/08/2025 10h46
Servidores recebem orientações e aprendem técnicas para ajudar a salvar vidas em diversas situações

Profissionais das polícias Militar (PM), Civil (PC) e do Corpo de Bombeiros (CBM) participam até está quarta-feira, 20, do curso de Atendimento Pré-Hospitalar Tático (APH Tático), uma iniciativa da Secretaria Nacional de Segurança Pública, do Ministério da Justiça (Senasp/MJ), em parceria com a Secretaria de Justiça e Segurança Pública (Sejusp).

Esta é a segunda edição do treinamento realizada no Amapá, reforçando o compromisso do Governo do Estado com a formação contínua e a valorização dos profissionais da segurança pública. Segundo a Sejusp, a iniciativa fortalece a capacidade de resposta das forças de segurança, assegurando um atendimento mais eficiente, técnico e humanizado à sociedade.

Técnicas de defesa e proteção foram repassadas nas aulas de patrulhamento
Técnica de arrasto de vítima durante possibilidade de confronto

Capacitação tem como objetivo preparar servidores para atuarem em procedimentos emergenciais capazes de reduzir mortes evitáveis em operações, treinamentos ou locais de difícil acesso, até a chegada de equipes de saúde especializadas.

O curso conta com mais de 30 alunos e oferece 30 horas de aulas teóricas e práticas, ministradas por instrutores do Rio Grande do Sul, Paraná e Pernambuco, com ampla experiência na área. O conteúdo abrange competências técnicas e táticas fundamentais para o atendimento em cenários de confronto e situações críticas.

Patrulhamento tático uma ferramenta trabalhada no curso de APH

O conhecimento em APH Tático oferece suporte imediato à vítima, antes mesmo da chegada da equipe especializada. A ideia é simples: o que pode ser feito enquanto a ambulância não chega? Estancar um sangramento, estabilizar o paciente, conversar com ele até a chegada do socorro. Pequenas ações que podem aumentar as chances de sobrevivência, seja de companheiros de trabalho, de cidadãos em geral ou até mesmo dentro de casa, diante de um acidente doméstico.

Aldrey Zago, policial civil do Rio Grande do Sul e instrutora no curso de APH Tático

"Estamos no Amapá acompanhando uma iniciativa do Ministério da Justiça que promove o treinamento em Atendimento Pré-Hospitalar Tático, o chamado APH. O objetivo é preparar policiais e operadores de segurança para agir em situações de emergência, como quando um colega é baleado ou sofre um acidente em serviço", explicou Aldrey Zago, policial civil do Rio Grande do Sul e instrutora no curso.

A instrutora reforça que, após aplicar os primeiros procedimentos, é fundamental acionar imediatamente o serviço de emergência para que a vítima receba o atendimento especializado.

A importância dessa capacitação vai além do aspecto profissional. Muitos participantes destacam também o lado pessoal. Uma das alunas, a cabo da Polícia Militar Ruana Melo, por exemplo, ressaltou que decidiu se inscrever no curso pensando em salvar vidas, e com o conhecimento também ajudar pessoas próximas, caso haja necessidade.

"Eu sou mãe de uma criança de um ano e dois meses. Espero nunca precisar, mas prefiro ter o conhecimento e não usar, do que enfrentar uma situação e não poder fazer nada. Isso seria desesperador. Por isso, faço questão de aprender e estar preparada", afirmou a militar.

Ruane Melo, cabo da Polícia Militar e aluna do curso

A coordenadora da capacitação e subtenente do Corpo de Bombeiros, Ana Naiva, salienta que o primeiro atendimento é determinante, podendo significar a diferença entre a vida e a morte. 

Ana Naiva, subtenente do CBM-AP e coordenadora do curso de APH Tático

"Além de ser aplicado em operações, o APH também é voltado para salvar vidas no dia a dia, dando aos profissionais o conhecimento necessário para prestar socorro imediato de forma rápida e eficiente. Nossa meta principal é formar operadores preparados para agir diante de emergências. Dessa forma, o agente de segurança ganha condições de prestar atendimento imediato em casos de intercorrências de saúde, aumentando as chances de sobrevida do colega de farda, da população em geral e até de si próprio durante uma ocorrência", observou a coordenadora.

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