Amapá sedia lançamento da Copa Verde 2017
Competição entra na sua quarta edição com o conceito de sustentabilidade
O Santos/AP, atual campeão amapaense, será o representante do Estado na competição de 2017.
Os excelentes índices de preservação ambiental tornaram o Amapá a sede do evento de lançamento da Copa Verde 2017, que ocorreu na manhã desta sexta-feira, 17, no Palácio do Setentrião. O evento foi transmitido ao vivo pelo Esporte Interativo.
A competição entra na sua quarta edição com o conceito de sustentabilidade que vinculou esta bandeira a maior paixão nacional: o futebol. Os jogos são organizados pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF), e tem formato similar ao da Copa do Brasil.
A Copa reunirá 18 clubes das regiões Norte e Centro-Oeste do Brasil. O Santos/AP, atual campeão amapaense, será o representante do Amapá, na competição de 2017. A competição inicia dia 5 de março.
De acordo com o secretário Geral da CBF, Walter Feldman, esta edição de 2017 permanece com a iniciativa de competição sustentável do futebol brasileiro. “O campeonato levanta a bandeira do Carbono Zero, com ações de compensação das emissões de gás carbônico e de preservação do meio ambiente. Este ano, a Copa Verde passou a contar com o apoio institucional do Ministério do Meio Ambiente. A CBF assinou um protocolo de intenções na última quarta-feira, 15, em Brasília, que amplia ainda mais as ações socioambientais”, disse Feldman.
Para o presidente da Federação Amapaense de Futebol e deputado Federal, Roberto Góes, a CBF, mais uma vez, mostra e prova a força do esporte na inclusão dos estados e das pessoas. “Fico feliz de estar participando deste momento, escrevendo a história do futebol do nosso país e integrando a vida de milhões de brasileiros”, compartilhou Roberto Góes.
O governador do Amapá, Waldez Góes, recebeu das mãos do vice-presidente da CBF, Antônio Nunes, a camisa da Seleção Brasileira e agradeceu a Confederação pela escolha do estado para sede de lançamento do evento e destacou o potencial e contribuição do estado na preservação do meio ambiente.
“Ribeirinhos, indígenas e comunidades tradicionais – povos que contribuem diretamente para que o nosso estado seja o mais preservado do país. Poder unir a sustentabilidade com o futebol que é uma paixão nacional, será extremamente gratificante. Estaremos na torcida pelo nosso representante (Santos/AP) e por todos os times desta competição”, disse Góes.
Copa Verde
Inúmeras iniciativas de sustentabilidade integram a Copa Verde, como o ecológico Troféu Vivo – muda de árvore a ser plantada na sede do clube vencedor; concurso de redações para estudantes sobre a conscientização ecológica; presença nos jogos do Vermelhão, mascote oficial do campeonato inspirado na arara-vermelha-grande, animal ameaçado de extinção e encontrado em estados onde estão sediados os clubes participantes do torneio.
Além do “Cartão Verde, que será uma forma de reconhecimento ao jogador que tenha praticado jogadas limpas e postura adequada em relação ao adversário e de não violência em campo. O cartão será utilizado nas transmissões e distribuído aos torcedores, para que eles já se manifestem.
A Copa contará com o ingresso semente, que a pessoa poderá plantar após a apresentação do mesmo da partida; os ingressos poderão ser trocados por garrafas PET. No ano passado, mais de 13 mil ingressos foram trocados e quase duas toneladas de garrafas PET encaminhadas para quatro diferentes cooperativas do Movimento Nacional de Catadores de Resíduos.
A máquina Retorna Machine permitiu aos torcedores, em pontos estratégicos de cidades-sede de jogos, retirar os ingressos com comodidade após inserir latas de alumínio e garrafas PET no equipamento. Dentro dos estádios terá o copo resgatável que poderá ser reutilizado, diminuindo o uso de copos descartáveis.
Estado sustentável
Cerca de 62% do território do Estado do Amapá está sob regime especial de proteção exclusivas de unidades de conservação. No total são 19 unidades de conservação, que totalizam mais de 8 milhões hectares - 12 federais, 05 estaduais e 02 municipais.
São 8 unidades de proteção integral e 11 de uso sustentável, as primeiras ocupando quase 60% do total da área protegida. As terras indígenas, que abrangem mais de 1 milhão de hectares, também protegidas, tornam o Amapá com 72% de áreas sob regime de proteção especial.
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