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Hospital da Mulher registra aumento de 40% no atendimento

As especialidades ginecológica e obstétrica são as mais procuradas pelas pacientes

Por Redação
31/03/2017 17h04

Valdinete Barbosa foi uma das que buscou atendimento no HMML para fazer ultrassom

A procura por atendimento no Hospital da Mulher Mãe Luzia (HMML) teve um aumento expressivo quanto aos serviços ginecológicos, obstétricos e exames de ultrassonografia, principalmente na admissão, setor onde é feita a avaliação inicial da gestante.

Referência no atendimento neonatal, ginecológico e obstétrico, de média e alta complexidade, o hospital tem sido procurado por usuárias para consultas rotineiras que deveriam ser realizadas pela atenção básica, como o pré-natal. O diretor da unidade explica que os registros apontam um aumento de 40% no atendimento.

"De acordo com nossos registros, houve um aumento na procura de atendimento por ginecologista na admissão, o que tem gerado lotação na instituição e, consequentemente, a demora no tempo de espera", explicou.
O diretor ainda explicou que o motivo do aumento expressivo é ocasionado pela falta dos especialista nas Unidades Básicas de Saúde (UBS), onde são feitas as consultas de rotina e que, por falta de alternativas, as usuárias têm procurado os serviços na maternidade.

Segundo a gestante Valdinete Barbosa, grávida de 8 meses, a última vez que conseguiu fazer ultrassom foi em dezembro, desde então o exame está suspenso na UBS do bairro Perpétuo Socorro. "Vim tentar fazer minha ultrassom aqui para ver se está tudo bem com o bebê. Tenho um encaminhamento, mas na UBS, o último que consegui fazer foi em dezembro", ressaltou.

Na unidade, a demanda prioritária são as usuárias em terapia no hospital e as que precisam de avaliação de urgência para resolução do caso. É uma medida necessário não interromper a assistência dar rotatividade no fluxo de internação de pacientes.

Outra gestante que também procurou atendimento no HMML foi Carla Reis. Ela explicou que há duas semanas não tem o acompanhamento do pré-natal na UBS, pela ausência de profissionais. "Esse é o meu primeiro filho e estou tomando todas as precauções para que ocorra tudo bem até o final da minha gestação, mas há duas semanas estou sem o acompanhamento pela ausência do médico na UBS, por isso vim aqui", contou.

Atualmente, para melhorar a assistência prestada pelo HMML, a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), está em processo de contratação de mais um médico especialista em obstetrícia e disponibilizando um radiologista para a realização de ultrassonografia no turno da noite, otimizando a oferta do exame.

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