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Projeto Alôzinho quer atingir 40 mil alunos este ano

Escola Estadual Cecília Pinto será a primeira a receber as ações educativas que combatem o trote

Por Redação
05/04/2017 12h38

Atualmente fazem parte do projeto 25 escolas da rede estadual que recebem palestras e oficinas

Técnicos da segurança pública, gestores escolares, estudantes e pais participaram da abertura das atividades 2017 do Projeto Alôzinho. O evento ocorrido no auditório do Centro de Gestão da Tecnologia da Informação (Prodap) tem como objetivo combater os trotes dados ao 190 e 193.

O trabalho teve início diante dos altos índices de ligações sem a real necessidade das ocorrências, o que uma delas acabou ocasionando a morte da sargento do Corpo de Bombeiros, Patrícia Gonçalves Façanha. Diante do fato, foi criada a Lei 1.551 de julho de 2011 que instituiu o programa de redução do trote no Amapá.

Segundo o núcleo de Informações e Estatísticas do Centro Integrado de Defesa Social (Ciodes), o número de trotes no período de janeiro a maio de 2016 foi de 7.184 representando 8,75% de um total de 82.075 ligações recebidas. Em 2015 foram 51.519 trotes, um percentual de 15,38% de um total de 334.915 ligações recebidas.

Atualmente fazem parte das ações 25 escolas da rede estadual de ensino onde são desenvolvidas palestras educativas, oficinas, vídeos, cartilhas e folders. Em 2016, participaram do projeto 15.817 alunos, pais e professores. A expectativa é que este ano sejam alcançados 40 mil alunos.

De acordo com o secretário de Políticas Educacionais da Secretaria de Estado da Educação (Seed), Sebastião Fortes, a rede estadual ultrapassa 135 mil alunos e os esforços estarão concentrados para que cada vez mais, a informação chegue ao maior número de estudantes a cada ano.

A novidade este ano é a participação da Universidade Federal do Amapá (Unifap) no projeto, juntamente com outras instituições e órgãos governamentais como, a secretaria de Estado da Comunicação (Secom), Segurança Pública (Sejusp), Policias Civil e Militar, Polícia Técnica Científica (Politec) e Corpo de Bombeiros.

Na ocasião, houve apresentação de integrantes do projeto Bombeiro Mirim Músico que executaram o Hino do Amapá e de alunos da escola estadual Serafini Costaperária que apresentaram a problemática através de parodias.

Para o coronel Rodiney Barbosa, que na oportunidade estava representando o comando da PM, a maioria dos policiais já passaram por alguma situação de trote e esse ato movimenta toda uma corporação onde muitas vidas podem deixar de serem salvas. Além disso, ele também fez referência aos gastos com o custeio e pessoal que esse tipo de “brincadeira” ocasiona.

“Houve uma redução significativa de trotes. Com isso, melhorou e dinamizou os atendimentos. Então, agradecemos a todos os agentes envolvidos nesta causa”, pontuou.

A coordenadora do projeto Alôzinho, Maria de Nazaré das Neves, destacou que entrou este ano em vigor a Lei 2.089/16 que penaliza aqueles que praticarem o trote. Já estão agendadas para a próxima segunda-feira, 10, ações educativas na E.E Cecilia Pinto onde também será ofertado, aos alunos participantes do projeto, um curso de informática pela Unifap, mediante prévia seleção.

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