Caesa anuncia medidas para melhorar sistema de água e esgoto no Mestre Oscar
Companhia não assumiu oficialmente o serviço, mas realiza manutenção nos sistemas e busca, no Ministério Público, soluções definitivas para o problema.
Reunião entre a Caesa, Prefeitura de Macapá e representantes do conjunto discutiu o problema no Mestre Oscar
Os constantes problemas no fornecimento de água e na rede de esgoto do Conjunto Habitacional Mestre Oscar Santos, localizado na Zona Norte da capital, foram debatidos pela equipe técnica da Companhia de Água e Esgoto do Amapá (Caesa) com representantes da Prefeitura Municipal de Macapá (PMM) e da comunidade nesta quinta-feira, 20.
A reunião foi uma iniciativa da direção da Companhia para avaliar com o município quais providências podem ser tomadas para solucionar estes dois problemas estruturais do conjunto, que afetam diretamente as 528 famílias que vivem no local.
Na quarta-feira, 19, técnicos da Caesa realizaram a instalação da bomba que havia queimado e interrompido o fornecimento de água durante quase uma semana no local.
O diretor-presidente da companhia, Valdinei Amanajás, destacou que embora não tenha assumido oficialmente o sistema de água e esgoto da população, a empresa tem cumprido com suas obrigações. “Temos trabalhado de forma intensificada para atender a população com a água potável e com o esgoto, mas temos que frisar que fica impossível realizarmos um serviço de qualidade diante da limitação estrutural do sistema que foi construído”, alertou.
O Conjunto Mestre Oscar foi construído pela empresa Vex Construção e inicialmente seria um condomínio privado, mas a obra não chegou a ser concluída. A Prefeitura de Macapá assumiu a obra e a incluiu no programa Minha Casa, Minha Vida, do governo federal, através de tratativas com a Caixa Econômica Federal. A inauguração do conjunto ocorreu em 2013.
A coordenadora operacional de habitação de Macapá, Márcia Lima, explicou que a prefeitura tem dificuldades em realizar as intervenções no local porque a Vex não repassou o projeto de construção do conjunto para os órgãos municipais.
“A empresa não nos apresentou informações mais detalhadas sobre este projeto de engenharia. Agora, estamos trabalhando por conta própria no levantamento técnico estrutural, como também fazendo o levantamento social do local, porque também identificamos falhas desta natureza”, expôs.
O representante da comunidade, Jordhan Silva, disse que é necessária a discussão entre os poderes estadual e municipal para dar resposta aos moradores sobre a situação que afeta o conjunto.
“A gente precisa saber o que será feito, porque é difícil ficarmos da forma que está. Portanto, a gente aprova que a Caesa tenha nos chamado e convocado a prefeitura para debater sobre o Mestre Oscar”, declarou.
A Caesa já entrou com pedido de realização de audiência pública no Ministério Público Estadual, com a presença da Prefeitura, Caixa Econômica Federal, Vex Construção e lideranças comunitárias para encontrar meios definitivos para sanar os problemas.
A curto prazo, a Caesa vai encaminhar uma equipe para realizar a inspeção no sistema de abastecimento de água para melhorar o fornecimento no conjunto. A medida consiste na construção de um poço para se integrar aos outros dois que formam a rede.
"A partir da inspeção, a equipe técnica fará o levantamento financeiro para darmos início a essa ampliação. Essa é uma ação programada e deve ser iniciada até a segunda quinzena de maio”, concluiu o diretor-presidente da Caesa.
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