Biblioteca Pública completa 72 anos de preservação da memória cultural do Amapá
A instituição se consolidou como uma ‘biblioteca viva’, agregando toda forma de manifestação cultural.
A Biblioteca Pública agrega todos os segmentos culturais desde a arte plástica, passando pela música, poesia, teatro, dança e sincretismo religioso.
A Biblioteca Pública Estadual Elcy Lacerda completou 72 anos de fundação, nesta quinta-feira, 20. A instituição possui um importante papel de informar e incentivar a leitura, além de preservar a memória cultural amapaense. Mas, não apenas isso. Ao longo dos anos, o órgão vem ampliando a sua área de atuação, constituindo-se como uma ‘biblioteca viva’. Ou seja, um local onde se concentra toda a forma de manifestação cultural, conforme entendimento do Ministério da Educação, Ministério da Cultura e Unesco, explicou a diretora da biblioteca, Leila Castro. “Somos referência na teoria (literatura) e na prática porque realizamos oficinas de texto, teatro, música, artesanato e outros segmentos, além do lançamento de livros”, evidenciou.
A gestora destacou que, há muito tempo, a biblioteca pública estadual deixou de ser apenas um espaço de literatura, sendo, hoje, reconhecida pela sociedade como uma instituição que agrega todos os segmentos culturais desde a arte plástica, passando pela música, poesia, teatro, dança e sincretismo religioso.
Leila Castro fez questão de frisar que o órgão procura preservar a memória afetiva dos amapaenses adaptando cada espaço para acolher os usuários. “A biblioteca fez parte da história de muitos moradores que procuraram a instituição antes, durante e muitos ainda procuram, depois da vida acadêmica”, observou.
Aniversário
Para celebrar a data, a instituição preparou uma programação especial envolvendo todos os segmentos culturais e educacionais, como dança de Marabaixo, exposições, música, teatro, inauguração da salas de Artes Erivelto Maciel, oficinas e parcerias com escolas públicas, tudo transmitido ao vivo pela Rádio Difusora de Macapá, a emissora oficial do governo do Amapá.
“Temos o entendimento de que todas as pastas do governo tem que funcionar como uma engrenagem única. Então, o link da Rádio Difusora vem pra cá para a divulgação de todos os trabalhos desenvolvidos pela biblioteca e somos muito gratos por essa importante parceria”, enfatizou a diretora.
Presente na programação de aniversário desta quinta-feira, o secretário de Estado da Cultura (Secult), Carlos Matias, enalteceu a importância da entidade para a memória do Estado. “Temos que ter um olhar muito especial porque ela atrai muitos usuários, diariamente, não só alunos, como também, professores e até turistas”, ressaltou.
O titular da Secult adiantou que, nos próximos dias, a biblioteca entrará em reforma para alguns reparos na estrutura do prédio. “Por toda a sua importância, precisamos garantir que ela funcione condignamente para atender ao seu público”, destacou o gestor, acrescentando o apoio que a Secretaria de Cultura dá ao trabalho que vem sendo desenvolvido pela atual direção de aproximar o órgão das escolas. O trabalho consiste em levar as atividades da biblioteca ao conhecimento dos alunos, fortalecendo o registro histórico da cultura local.
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