Estado orienta população a procurar o Pronto Atendimento Infantil apenas em casos graves
Orientação é necessária para agilizar o atendimento no PAI que fica sobrecarregado com demandas que deveriam ser resolvidas pela atenção básica.
A exposição de crianças com patologias leves a um ambiente que trata e doenças graves, pode trazer sérios riscos ao paciente.
A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) orienta a população sobre os casos em que devem dirigir a criança ao Pronto Atendimento Infantil (PAI). Neste período de inverno, é comum o aparecimento de doenças respiratórias como gripes, pneumonias, bronquiolites, crises de asma, diarreia e outras patologias de baixa complexidade que podem ser encaminhadas às Unidades Básicas de Saúde (UBSs).
Por ser uma unidade direcionada ao atendimento de média e alta complexidade, o PAI dá assistência prioritária aos casos mais graves como vômito e diarreia por mais de um dia, crises convulsivas, dificuldades respiratórias, cansaço e febre por mais de três dias. Nos casos de febre com tosse, nariz entupido, coceira e feridas leves, por exemplo, a criança deve ser encaminhada para uma Unidade Básica de Saúde.
A orientação é necessária pelo aumento significativo de atendimentos no PAI, que deveriam ser feitos pela atenção básica, resultando em filas e demora no atendimento. A pediatra Zoraima Maramalde, alerta que o reflexo desse direcionamento pode ter consequências mais graves.
"Expor uma criança que tenha uma simples tosse, que esteja apenas com o nariz entupido ou com outras intercorrências leves, a um ambiente que trata de doenças graves, pode trazer sérios riscos a ela, como infecção de viroses graves e outras patologias", enfatizou a pediatra.
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