Sejusp, Polícia Militar e OAB participam de reunião de mediação no MP-AP
Ministério Público do Estado e Sejusp mediaram entendimento entre OAB-AP e Polícia Militar após morte de servidor da Ordem durante uma operação policial.
Durante a reunião, ficou claro que não existe crise institucional entre a Polícia Militar e a OAB-AP
O secretário de Estado da Justiça e Segurança Pública, Ericláudio Alencar, participou de uma reunião promovida pela promotora de Justiça Andréa Guedes, do Núcleo de Inteligência do Ministério Público do Amapá (NIMP), para mediar um entendimento entre a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Seccional Amapá, e a Polícia Militar do Amapá (PM-AP), que entraram em desentendimento após uma ocorrência de roubo a banco, atendida pelo Batalhão de Rádio Patrulhamento Motorizado (BRPM), no dia 10 de abril, e que resultou na morte do vigia Adriano Fortunato da Silva, que era funcionário da Ordem há quatro anos.
O secretário lamentou o episódio, lembrou que o caso está sendo investigado pela Polícia Civil e fez questão de afirmar que não existe crise institucional entre PM e OAB-AP. “Houve essa necessidade de reunir as partes para deixar clara a importância que cada um tem. Estamos colocando a Sejusp à disposição nesse caso e a participação do Ministério Público, por meio da promotora Andréa Guedes, é fundamental para revelar que as instituições estão trabalhando afinadas e de forma respeitosa", disse Alencar.
"Estamos mediando esse entendimento para garantir que as instituições sigam cumprindo seus papeis institucionais. Já temos um posicionamento da Polícia Civil sobre o caso, e confiamos no trabalho do delegado e dos peritos que atuam para elucidar essa morte. Saímos daqui com a certeza de que as instituições são maiores que qualquer colocação individual de um de seus membros. Vamos atuar juntos em benefício da sociedade, esse é nosso papel", disse a promotora.
Dados divulgados pela Polícia Militar do Amapá revelam que no primeiro trimestre deste ano, de 13.412 atendimentos realizados em Macapá e Santana, 22 resultaram em morte de suspeitos, e que, se comparado ao mesmo período de 2016, houve uma redução de 2,41%. O comandante geral da PM, coronel Rodolfo Pereira, lembrou que foram apreendidas mais de 100 armas de fogo em todo o estado e que os criminosos, atualmente, têm revidado com tiros às abordagens policiais, demonstrando uma afronta ao Estado.
"A OAB está acompanhando o caso de perto, mas reitero que não existe crise institucional. O que buscamos é pura e simplesmente a verdade dos fatos. Vamos aguardar pela conclusão das investigações acreditando no trabalho técnico e científico da polícia", declarou o presidente da Ordem, advogado Paulo Campelo.
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