Fábrica de ração vai receber autorização para atuar na Zona Franca Verde
Ração animal produzida no Amapá vai abastecer o mercado local a um preço mais barato e gerar R$ 15 milhões, por ano, para os cofres do estado.
Fábrica de ração será instalada no Distrito Industrial de Santana e vai atuar com os incentivos da Zona Franca Verde
A Verçosa Indústria e Comércio de Alimentos Ltda. será uma das primeiras indústrias a receber autorização da Suframa para se instalar no Amapá com os incentivos da Zona Franca Verde. A autorização para que a empresa se instale de fato no Amapá será entregue pelo superintendente da Suframa, Marcelo Pereira, no próximo dia 28, no Palácio do Setentrião, durante a reunião do Conselho de Administração da Suframa que, pela primeira vez, em dez anos, será realizada no Amapá. A ação vai permitir o incentivo ao fortalecimento e expansão da cadeia de produção de alimentos no Estado, a partir dos efeitos a serem desdobrados no setor de agronegócio, um dos mais dinâmicos do mundo.
A fabricação de ração animal vai provocar mudanças significativas na economia local, pois o produto que é utilizado hoje para criação de animais vem de outras regiões do país com preços elevados e os produtores ainda sofrem com a espera pela mercadoria.
De acordo com o proprietário da empresa, Thiago Verçosa, a fábrica, que será instalada no Distrito Industrial de Santana, vai iniciar produzindo ração para peixe, porco, frango, gado e também rações pets, para cães e gatos.
A ração produzida no Amapá terá como principal matéria-prima a soja que já está sendo produzida em larga escala no estado. O produto será comercializado a preços mais acessíveis aos criadores da região, que poderão ofertar alimentação de qualidade aos animais.
“Este será o início da verticalização na economia amapaense. E é desta maneira que o Governo do Estado do Amapá busca se desenvolver. Eu não tenho dúvidas que, muito em breve, essa crise que passamos será apenas uma lembrança. Pois, assim como a Verçosa, outras indústrias também se instalarão no estado e nós estamos trabalhando para conseguir ampliar cada vez mais o processo de verticalização e garantir que as riquezas fiquem em nosso estado” destacou Eliezir Viterbino, diretor-presidente da Agência de Desenvolvimento Econômico do Amapá.
A instalação da fábrica no Amapá, além de se tornar atrativo para o setor de agronegócio, também irá movimentar a geração de emprego. Segundo Thiago Verçosa, a implantação do empreendimento vai ofertar cerca de 240 postos de trabalho no mercado local. O faturamento da fábrica está estimado em R$ 105 milhões anual, com geração de R$ 15 milhões de arrecadação para o estado.
Novos mercados
O empresário observa que o empreendimento também irá atrair o interesse de novos investidores que queiram criar peixes, aves e porcos no Amapá. Hoje, a atividade no estado ainda se torna inviável devido ao alto custo no valor da ração que vem de outras regiões do Brasil. Além disso, ele garante também que a ligação do Amapá com a Guiana Francesa, através da Ponte Binacional, oportunizou novos mercados.
"Aqui, nós vamos produzir para atender o mercado local e também, quem sabe futuramente, poder vender tanto para outras regiões do país, como para o mercado exterior, já que o Amapá está interligado via terrestre com a Guiana Francesa” explicou Verçosa.
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