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Com 70% da meta alcançada, Amapá intensifica ações de combate ao Aedes

Neste sábado, mais de mil pessoas participaram do Dia D de combate ao mosquito, que aconteceu nos 16 municípios do Estado.

Por Redação
27/02/2016 15h36
O “Dia D” de mobilização contra o mosquito Aedes aegypti realizado neste sábado, 27, em todo o Estado, contou com a participação de mais de mil de pessoas nos 16 municípios do Amapá. O objetivo da ação foi identificar e eliminar possíveis criadouros do mosquito transmissor da dengue, febre chikungunya e zika vírus, além de orientar e conscientizar a população para os cuidados que devem ser tomados para evitar o surgimento do vetor. No bairro Santa Inês, na capital, mais de mil imóveis foram vistoriados e, em mais de 12% foram encontrados focos do Aedes.

O mutirão deste sábado aconteceu simultaneamente em todas as cidades amapaenses e é mais uma etapa do planejamento do Governo do Amapá para alcançar a meta estabelecida pelo Ministério da Saúde de ações de mobilização e combate ao mosquito em todo o país. “A Sala de Situação tem surtido efeito para nossos trabalhos. Se contabilizarmos tudo o que vem sendo feito pelos 16 municípios, nós chegamos a 70% da meta estabelecida pela Sala Nacional do Ministério da Saúde”, disse a secretária de Estado da Saúde, Renilda Costa.

Em Macapá, cerca de 1.500 pessoas participaram, entre servidores públicos – civis e militares – e voluntários, que foram capacitados pela Prefeitura para o trabalho de campo. Divididos em aproximadamente 40 grupos, formados por agentes de endemias, bombeiros, integrantes da Defesa Civil e voluntários, fizeram uma varredura nos 40 quarteirões do bairro Santa Inês.

“Essa união de esforços é justamente para evitarmos que aconteça alguma coisa por conta desse transmissor”, assegurou o coronel do Corpo de Bombeiros Wagner Coelho.

Os órgãos públicos como Governo do Estado, Prefeitura de Macapá, Ministério Público Estadual, Tribunal de Justiça, Assembleia Legislativa, Corpo de Bombeiros, Defesa Civil, além da população que se voluntariou para o combate ao Aedes, se empenharam na conscientização e no trabalho em campo. “Nós temos aqui deputados que colocaram a mão na massa, secretários que estão analisando as casas juntamente com os moradores e tudo isso mostra o espírito de união em prol da saúde de todos”, resumiu Renilda Costa.

O vice-presidente da Comissão de Saúde da Assembleia Legislativa, deputado Antônio Furlan também participou da ação. “Sempre defendemos essas ações integradas entre os poderes, pois, só assim, conseguiremos atacar esse mosquito que hoje é um grande inimigo do Brasil”.

Ao todo, 1.145 imóveis foram vistoriados e em 146 foram encontrados focos do mosquito, o que representa 12,75% e reforça a necessidade da participação dos moradores no combate ao Aedes. Em 63 imóveis, os agentes de endemias tiveram que realizar algum tratamento para combater as larvas ou pupa, a última fase antes de o mosquito virar adulto. Mas, apesar da grande quantidade de pessoas envolvidas e da importância da ação, em 24 casas, as equipes foram impedidas de entrar e 257 estavam fechadas.

Durante o trajeto foram encontrados terrenos abandonados servindo de lixeira pública, se tornando um criadouro em potencial para o Aedes, caixas d’aguas destampadas e com larvas do mosquito, além de lixo nas ruas – descartáveis e sacos plásticos principalmente.

Muitos moradores aceitaram as orientações e ajudaram os agentes na limpeza. “Nós, como moradores, ficamos muito agradecidos aos poderes públicos de realizarem essas campanhas. Porém, conscientizar a população é o principal. Não custa manter a casa e o quintal limpos, só assim o mosquito não vai ter chance de proliferar”, alertou o eletrotécnico Waldemir Cavalcante.

Mutirão

O “Dia D” contra o Aedes foi estabelecido pela Sala Estadual de Situação, sob a coordenação da Secretaria de Estado da saúde (Sesa), que define as ações de combate ao vetor e deverá acontecer no último sábado de cada mês, com a mobilização de servidores públicos, voluntários e o envolvimento da sociedade. “Essa ação foi discutida dentro da Sala Estadual de Situação e vai repercutir durante todos os meses do ano no Estado. Levamos em consideração o pensamento nacional que diz que um mosquito não é mais forte que um país inteiro”, reforçou Renilda Costa.

A Sala Estadual de Situação tem reuniões semanais com a participação Governo do Estado do Amapá (GEA), Ministérios Públicos Estadual e Federal, Tribunal de Justiça do Amapá (Tjap), Assembleia Legislativa, Exército, Marinha, todas as prefeituras, além de parceiros como a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Federação do Comércio do Amapá (Fecomércio-AP), Banco do Brasil, Correios, Associação Industrial do Amapá (ACIA), entre outras entidades. As reuniões acontecem semanalmente, com avaliações do que foi deliberado na semana anterior e planejamento para a semana seguinte.

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