Justiça reintegra área ao estado destinada à construção de escola
Área estava sendo ocupada há cerca de nove meses por 35 famílias no bairro Cidade Nova II, zona leste de Macapá.
Órgãos do governo do Estado deram apoio logístico para retirada das famílias da área
A Justiça executou nesta terça-feira, 13, a ação de reintegração de posse do imóvel público pertencente ao Estado do Amapá, localizado na Av. Rio Grande do Norte, no bairro Cidade Nova II, zona leste de Macapá. A reintegração foi resultado de uma decisão expedida pelo Tribunal de Justiça do Amapá (TJAP) que determinava em prazo definitivo para a desocupação da área. O local estava sendo ocupado indevidamente há cerca de nove meses por 35 famílias, e é destinado a construção de uma escola.
Para que a ação fosse executada de forma humanitária, pacífica e assistencial, o Governo do Amapá organizou um grupo envolvendo instituições estaduais e municipais para dar toda a assistência necessária às famílias. Neste sentido, a equipe de governo fez o planejamento e possibilitou a logística para a conclusão da ação. Polícia Militar (PM) esteve no local com 75 policiais garantindo a ordem e a tranquilidade.
O comandante da PM, coronel Rodolfo, disse que a ação foi realizada tranquilamente, uma vez que, as famílias já tinham sido notificadas e avisadas da reintegração de posse. “Essa foi uma reintegração de posse de médio porte, que ocorreu de forma organizada e pacífica”, afirmou o militar.
A Secretaria de Estado da Inclusão e Mobilização Social (Sims) realizou na última quarta-feira, 7 o levantamento social para identificação da quantidade de pessoas existentes no local. Todos os números serão analisados e cruzados com os dados do Cadastro Único (Cadúnico) que reúne informações a respeito das famílias de baixa renda que precisam de auxílio público.
As Secretarias de Estado de Desenvolvimento Rural (SDR) e de Transportes (Setrap) disponibilizaram caçambas e caminhões para realizarem o transporte dos imóveis e materiais como madeira e telhas que foram retirados do local para os lugares determinados pelas famílias.
Ao final, a Secretaria de Estado da Infraestrutura (Seinf) fez a demarcação e delimitação da área que mede 60x60 (3 lotes de 20 metros) e que será destinada para a construção de uma Escola de Ensino Fundamental.
O Procurador de Estado, Francisco das Chagas Ferreira Feijó, que acompanha o caso, explicou que o processo vem se arrastando deste setembro do ano passado, e este mês o Tribunal de Justiça determinou a retirada das pessoas e das edificações que foram construídas por elas no local. “Os moradores foram notificados da decisão do TJAP em setembro de 2016 e estavam cientes da irregularidade da invasão da área. A situação atual da área invadida se encontrava perigosa, insegura e insalubre, sem as mínimas condições de higiene e habitabilidade. Hoje estamos apenas cumprindo a lei”, afirmou Feijó.
A ação contou com o apoio da Polícia Militar (PM), Corpo de Bombeiros, Procuradoria Geral do Estado (PGE), Tribunal de Justiça do Amapá (TJAP), e as Secretarias de Estado da Administração (Sead), da Inclusão e Mobilização Social (SIMS), de Transportes (Setrap), da Infraestrutura (Seinf), de Desenvolvimento Rural (SDR), Conselho Tutelar da Zona Norte e ainda Prefeitura de Macapá (PMM).
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