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Governo intensifica ações para prevenir leishmaniose em humanos

Até o momento, seis cães foram identificados com a doença em Macapá

Por Redação
06/07/2017 15h37

Ministério vai disponibilizar teste rápido para a identificação precoce da doença na atenção básica

Técnicos do Ministério da Saúde (MS), a pedido da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), estão no Amapá para dar apoio às ações de reconhecimento da leishmaniose visceral canina e no desenvolvimento de medidas que previnam a transmissão da doença para humanos.

O assunto começou a ser tratado na manhã desta quinta-feira, 6, no auditório do Laboratório Central de Saúde Pública do Amapá (Lacen), com a presença de profissionais da Coordenadoria de Vigilância em Saúde (CVS) e agentes de endemias, responsáveis pelo trabalho de campo.

Dentre as medidas de apoio do MS, está a compra e distribuição de testes rápidos de detecção da leishmaniose para a atenção primária. O material deve chegar nas Unidades Básicas de Saúde (UBSs) até o início de agosto. A ideia é ter o diagnóstico da doença de forma precoce, antes que evolua de forma irreversível.

A preocupação vem em virtude da identificação da doença em outros cinco cães que residem no bairro Jardim Marco Zero, na zona sul de Macapá, desde a confirmação do primeiro caso de leishmaniose visceral canina na região. Devido a isso, profissionais ainda estão fazendo a vigilância da doença e tentando fazer a captura do mosquito palha, transmissor da leishmaniose para humanos.

Segundo a médica veterinária, responsável pelo exame de leishmaniose no Estado, Nayma Picanço, o trabalho na área será ampliado em busca do mosquito. "Nós vamos fazer o trabalho de área junto com o técnicos do Ministério para ampliar as armadilhas de captura do mosquito que, provavelmente deve estar presente no bairro, uma vez que a doença já foi detectada em seis cachorros", frisou.

A doença

A Leishmaniose Visceral Canina é uma doença sistêmica, causada pelo protozoário Leishmania infantum e é transmitida às pessoas pela picada do mosquito-palha.

Sintomas

Em cães, a doença se manifesta com emagrecimento progressivo, falta de apetite, lesões de pele que não cicatrizam, crescimento exagerado das unhas, aumento do tamanho do fígado e do baço, podendo levar a óbito.

Quando apresentada em pessoas, a doença tem sintomas como febre intermitente, aumento do tamanho do fígado e do baço, palidez de mucosas. O quadro pode ser agravado com hemorragia, icterícia, desnutrição e levar a vítima a óbito.

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