No Amapá, mulheres discutem efetivação de políticas públicas de saúde
Discussão apoiada pelo governo é retomada após 30 anos. Evento antecede Conferência Nacional de Saúde das Mulheres que trará novas políticas para mulheres
Conferência Nacinal acontecerá em Brasília, de 17 a 20 de agosto
Com o tema central “Saúde das mulheres: desafios para a integralidade com equidade” iniciou-se, na noite desta terça-feira, 11, no Amapá, a etapa estadual da II Conferência Nacional de Saúde das Mulheres, com o objetivo de propor diretrizes para a Política Nacional de Atenção Integral à Saúde para o público feminino. O evento é promovido pelo governo do Estado e coordenado pelo Conselho Estadual de Saúde (CES).
O evento se estende até quinta-feira, 13, e reúne mais de 200 delegações de conselheiros dos 16 municípios do Estado para discutirem a efetividade das políticas públicas atuais e as novas propostas voltadas à equidade no atendimento feminino no Sistema Único de Saúde (SUS).
Para a presidente do CES, Sivalda Cunha, o momento é importante para fortalecer o controle social no SUS. "A última vez que se falou em políticas da saúde das mulheres foi há 30 anos e, de lá para cá, muita coisa mudou. A conferência vem para enraizar os direitos e a igualdade que as mulheres merecem na assistência ofertada pela saúde pública", ressaltou.
A primeira Conferência Nacional de Saúde e Direitos da Mulher aconteceu em 1986. Segundo o secretário de Estado de Saúde, Gastão Calandrini, as políticas de saúde no Amapá, relacionadas ao público feminino, têm avançado.
"Nós temos o banco de leite, temos uma rede de atendimento às mulheres vítimas de violência, temos portarias de inclusão do público LGBT, que podem usar o nome social nas unidades hospitalares, dentre várias outras políticas que possibilitam uma assistência mais equânime", frisou Calandrini.
A Conferência Nacional será realizada de 17 a 20 de agosto, em Brasília, e tem como eixo principal a Implementação da Política Nacional de Atenção Integral à Saúde das Mulheres, contemplando a Política Nacional de Atenção Integral à Saúde das Mulheres e as políticas de equidade das populações negra, LGBT, em situação de rua, do campo, da floresta e das águas.
Segundo a representante do Conselho Nacional de Saúde, Jani Capiberibe, a expectativa é de alinhar propostas mais efetivas. "Nós temos política hoje que não traz a efetividade que precisamos. O público feminino não se trata de apenas mulheres. As negras têm uma necessidade, as indígenas têm outras, assim como as que fazem parte do grupo LGBT. Nossa pretensão é alinhar tudo isso em uma política de saúde mais eficaz", explicou.
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