Governador empossa membros da Câmara Setorial de Produção de Alimentos
Foram empossados 64 representantes de 32 instituições entre públicas e privadas. Esta integração visa o desenvolvimento das cadeias produtivas amapaenses.
Governador deu posse aos membros da Câmara, que terão a responsabilidade de fortalecer o setor produtivo no Amapá
Com o objetivo de integrar órgãos públicos e privados, e políticas públicas com vistas ao desenvolvimento das cadeias produtivas de alimentos, o governador do Amapá, Waldez Góes, empossou nesta terça-feira, 18, em solenidade no Palácio do Setentrião, 64 membros da Câmara Setorial de Produção de Alimentos.
Os empossados são titulares e suplentes de 17 instituições públicas e 15 privadas, ligadas a diversos segmentos do setor produtivo local. A Câmara terá o próprio Chefe de Estado como presidente e a Agência de Desenvolvimento Econômico do Amapá como secretaria executiva, sendo esta responsável por acompanhar ações, propor e implementar soluções inerentes à progressão das cadeias produtivas do Estado.
Daniel Sebben é produtor de soja há cinco anos no Estado e presidente da Associação de Produtores de Soja do Amapá (Aprosoja). Ele foi um dos empossados na solenidade. “Nós, produtores, vemos a câmara setorial como um canal que, bem administrado, será imprescindível para atender as principais demandas e solucionar os entraves da produção de alimentos como um todo no Estado. Sabemos que isso não será automático, é preciso muito planejamento e organização para que possamos colher bons resultados”, pontuou.
Segundo o governador Waldez Góes, a aproximação e o diálogo contínuo entre estas instituições estaduais, federais e de produtores, possibilitará trabalhar e solucionar questões hoje consideradas gargalos, que impedem o maior avanço do setor produtivo.
“Vamos ter reuniões mensais para dirimir todas as dúvidas, fazer o cheque liste e avançar. A ideia é fortalecer a cadeia produtiva para culminar no processo de industrialização. Tudo isso exige muito trabalho e integração. As dificuldades ainda existem, mas o primeiro passo já foi dado na busca por melhorias”, frisou Góes, complementando que todas as ações serão acompanhadas por órgãos de controle e serão feitas com muito empenho e transparência.
O presidente da Agência de Desenvolvimento Econômico do Amapá, Eliezir Viterbino, destacou que a Câmara atuará em três eixos principais: a produção de alimentos e grãos, a produção pesqueira e a pecuária. “Este é um passo muito importante e aguardado. Esta ferramenta possibilitará a congregação e junção de forças para que sigamos promovendo qualificações, destravando empasses e desenvolvendo outras ações na busca pelo desenvolvimento”, salientou.
Dentre os propósitos da criação da Câmara, que funcionará como um Fórum, está a verticalização da produção de grãos, frutas, pescado, pecuária, suinocultura, avicultura, dentre outros segmentos. Por meio desta integração entre as instituições, se busca avançar cada vez mais no que diz respeito à regularização fundiária das áreas agrícolas do Estado, implantação de instrumentos ágeis e legalmente adequados, de emissão das licenças ambientais para implantação de projetos, conclusão do Trabalho de Zoneamento Agrícola do Amapá, implantação de programa de atração de investimentos para instalação no Estado, de empresas ligadas ao setor, tanto fornecedores, quanto indústrias e exportadores; também a modernização da Legislação Tributária e Fiscal do Estado, criação de programa de certificação ambiental internacional para a produção local e outros.
Na Câmara poderão ser criados grupos temáticos para embasar tecnicamente as competências inerentes a cada órgão.
Instituições
Dentre as instituições estaduais que compõem a Câmara, estão as Secretarias de Estado do Planejamento; do Transporte; do Desenvolvimento Rural; da Ciência e Tecnologia; da Fazenda; Agência de Defesa e Inspeção Agropecuária do Amapá (Diagro); Agência de Pesca do Amapá (Pescap); Universidade do Estado do Amapá e outras.
Entre as federais estão a Universidade Federal do Amapá (Unifap); Superintendência Federal da Agricultura no Amapá (SFA), Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra); Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) e outras.
Do setor privado estão a Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae); Federação do Comércio e de Bens de Serviço do Amapá (Fecomércio-AP) e outras, além das entidades representativas dos produtores, como o Sindicato e Organização das Cooperativas do Estado do Amapá (OCB/AP), Federação dos Pescadores e Aquicultores do Amapá e Aprosoja.
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