Governo conclui planejamento para retomar obras do Hospital de Santana
Projeto terá que passar por readequações antes do reinício das obras
As adequações também visam otimizar os recursos e o espaço físico da unidade, que agora passará a ter departamentos para esterilização e banco de leite humano, antes inexistes na concepção do hospital.
Equipes técnicas das Secretarias de Estado da Saúde (Sesa), de Planejamento (Seplan) e de Infraestrutura (Seinf) se reuniram na manhã desta segunda-feira, 24, para consolidar o planejamento que vai nortear a retomada das obras do Hospital Estadual de Santana (HES). Novas adequações no projeto terão que ser feitas. A obra está paralisada há 8 anos, aproximadamente.
Segundo o secretário adjunto de Planejamento, Otávio Magalhães, o projeto original é antigo – foi concebido na década de 90 – e precisa ser adequado a novas normas de engenharia específicas do ambiente hospitalar. As mudanças deverão transformar a unidade em um complexo que vai agregar os atendimentos de urgência e emergência, cirurgias, maternidade e pediatria.
“Este é o terceiro encontro que estas equipes estão tendo. Foram reuniões de planejamento para retomada das obras. Hoje nós terminamos os planos e agora vamos partir para a execução, começando pelas adequações no projeto”, explicou Otávio.
Na próxima terça-feira, 1º de julho, técnicos das três secretarias se reúnem com diretores de uma construtora especializada em projetos de unidades de saúde. A partir do prazo dado pela empresa para promover as modificações, o Estado deverá estabelecer um cronograma desde a entrega do projeto até a conclusão da obra.
Segundo o secretário adjunto de Atenção à Saúde, Álvaro Pereira, as adequações também visam otimizar os recursos e o espaço físico da unidade, que agora passará a ter departamentos para esterilização e banco de leite humano, antes inexistes na concepção do hospital.
“O planejamento desta obra levou em conta a projeção do crescimento populacional para os próximos 20 anos, não somente do município de Santana, mas também para as comunidades aos arredores e outras cidades, como Mazagão, por exemplo”, acrescentou o secretário Pereira.
De acordo com Otávio Magalhães, o governo deverá desembolsar em torno de R$ 4 milhões até a entrega da obra.
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