Produção florestal no Amapá será normatizada
Estado avança rumo à implantação de um Sistema de Rastreamento da Produção Madeireira, para maior controle e segurança no processo de exploração florestal.
Sistema vai permitir um controle maior da produção madeireira e de subprodutos da floresta do Amapá
Em fevereiro deste ano, o governador do Amapá, Waldez Góes, deliberou, por meio do decreto N° 0612, a criação de um Grupo de Trabalho (GT) com o objetivo de criar normativas para implantação, no Estado, do Sistema de Rastreamento da Produção Florestal Madeireira e Subprodutos, além de traçar estratégias a fim de unificar e aprimorar a legislação estadual referente à destinação do material florestal madeireiro e subprodutos apreendidos em fiscalizações.
Neste sentido, iniciou-se, à época, estudos e levantamentos no âmbito florestal em todo o território amapaense. O grupo é composto por titulares e suplentes do Instituto Estadual de Florestas (IEF), Secretaria de Estado do Meio Ambiente (Sema), Instituto do Meio Ambiente e de Ordenamento Territorial do Estado do Amapá (Imap), Batalhão Ambiental da Polícia Militar do Amapá, Embrapa Amapá e Centro de Gestão da Tecnologia da Informação do Amapá (Prodap).
Os estudos estão em fase de finalização e na sexta-feira, 18, os diagnósticos serão compartilhados em reunião que contará com os membros do GT, representantes de cooperativas, da Universidade do Estado do Amapá (Ueap) e demais envolvidos no setor florestal.
O diretor-presidente do IEF, Marcos Tenório, ressalta que a reunião possibilitará o alinhamento de informações e representa mais um passo do Estado rumo à implantação do sistema. Dentre os assuntos a serem tratados, estão o rastreamento da madeira, alternativas para aproveitamento dos subprodutos, padronização de fiscalização, marcação nas toras, romaneio da carga, destinação e aproveitamento dos resíduos, e outros.
“Uma vez concretizado o sistema e aprimorada a legislação, o Amapá estará à frente de muitos outros Estados do país. Tanto produtor quanto Estado serão beneficiados. Haverá mais segurança e controle do início ao fim da cadeia, acerca da produção, da arrecadação estadual e tudo o que está relacionado à atividade”, concluiu Tenório, complementando que o impacto será positivamente significativo quanto à credibilidade do setor florestal amapaense.
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