Ministério da Saúde orienta restrição para exames de carga viral até reabastecimento
Até que o ministério regularize a entrega dos kits para os Estados, a recomendação é que as secretarias priorizem gestantes e crianças até 18 meses
Os testes de carga viral são fundamentais para o acompanhamento de pacientes com HIV/Aids em tratamento, e devem ser feitos a cada três meses.
A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) recebeu do Ministério da Saúde (MS) no fim do mês de maio uma nota técnica, em que comunica o atraso no envio dos kits de teste para carga viral devido a problemas na finalização do processo licitatório para a compra do material. Segundo o Departamento de Vigilância, Prevenção e Controle das IST, do HIV/Aids e das Hepatites Virais, do Ministério da Saúde, a previsão é de que a entrega do material seja regularizada no fim de agosto.
Diante disso, por medida preventiva, o MS recomendou que as secretarias priorizassem temporariamente os kits restantes apenas para gestantes e crianças até 18 meses, o que o Amapá tem feito. A medida se dá pois em gestantes, a carga viral alta exige ações mais incisivas e no caso das crianças, o risco de adoecimento é maior, além da dificuldade de tratamento.
Para os demais pacientes a orientação do MS é para que o material coletado seja armazenado para o processamento até a regularização do envio dos kits. No Amapá são realizados cerca de 80 testes de carga viral por semana.
De acordo com o diretor executivo de Vigilância Laboratorial da Superintendência de Vigilância em Saúde (SVS), Nahon Galeno, a quantidade de kits para o público prioritário está garantida. "Estamos conseguindo realizar os exames prioritariamente em gestantes e nas crianças. Temos kits com abastecimento até a data da regularização divulgada pelo MS", afirma Nahon.
Os testes de carga viral são fundamentais para o acompanhamento de pacientes com HIV/Aids em tratamento, e devem ser feitos a cada três meses.
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