Candidatos participam da primeira fase do concurso da PM

Aos 21 anos, Brenda Moraes tenta trilhar o caminho do tio e seguir carreira na Polícia Militar do Amapá

Os portões dos 25 locais de provas abriram às 8h30, mas a movimentação de candidatos ao concurso da Polícia Militar do Amapá começou bem cedo neste domingo, 20. Antes das 7h, já era possível observar filas em frente aos pontos distribuídos em vários bairros de Macapá. Mais de 14 mil pessoas disputam as 1200 vagas oferecidas no certame. 300 serão chamados de imediato.

A estudante Brenda Moraes, de 21 anos, mora no distrito de Fazendinha e chegou por volta das 8h em frente à Universidade do Estado do Amapá (Ueap), local onde fez a prova. Sobrinha de um sargento da PM, ela vê no concurso a oportunidade de garantir um emprego com estabilidade. “Conversei muito com meu tio sobre a carreira militar e isso acabou influenciando minha decisão de fazer o concurso”, afirmou.

Tarcísio Santos chegou por volta das 7h30 à Escola Estadual Prof. Gabriel de Almeida Café. Depois de meses de preparação, chegou a hora de encarar a prova objetiva do concurso. “Estudei muito, mas tem a questão sorte. Se a pessoa não estiver bem psicologicamente, não faz uma boa prova”, observou.

De acordo com a organização do concurso, as provas aconteceram dentro da normalidade. O resultado sairá de acordo com o cronograma estabelecido pela organização do certame.

Concurso

A aplicação da prova foi a primeira etapa que será seguida pelo exame documental, exame de capacidade física, teste de avaliação psicológica, exame de saúde e investigação social.

O candidato considerado apto em todas estas fases será, ao fim, matriculado no Curso de Formação de Soldado, período em que será remunerado como soldado de 2ª classe (R$ 1. 748,68 + R$ 900,00 de alimentação).

Sendo aprovado no curso de formação, o soldado de 2ª classe passará a patente de soldado 1ª classe, sendo, a partir de então, remunerado com R$ 2.859,31 + R$ 900,00 de alimentação.

Investimentos em segurança pública

Desde 2015, mesmo em meio à crise econômica que afeta o país e, consequentemente, o Amapá, o GEA segue investindo em Defesa Social, para melhor assistir a população e garantir a manutenção da ordem pública em todo o Estado. A aquisição do helicóptero do Grupamento Tático Aéreo (GTA) é um exemplo deste compromisso, em que foram investidos R$ 12 milhões para que os trabalhos de busca e salvamento em áreas mais remotas continuem acontecendo.

Em dois anos e cinco meses, foram construídos e reformados prédios, adquiridos equipamentos e veículos, investimentos estes no âmbito da Defesa Social e Infraestrutura que totalizam R$ 170 milhões. Neste período, o Estado ainda adquiriu e substituiu 160 viaturas das Polícias Civil e Militar, Corpo de Bombeiros e Polícia Técnico-Científica (Politec).

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