Estado e Ministério da Saúde elaboram melhorias para o Programa de Saúde Bucal no Amapá
Ministério aponta que municípios estão deixando de receber recursos pela falta de credenciamento.
Técnicas passarão dois dias no Amapá para fazer um panorama da Saúde Bucal no Estado.
Durante os próximas dois dias, o Governo do Amapá e o Ministério da Saúde irão elaborar um panorama para detectar pontos falhos e melhorar os indicadores na rede odontológica no Estado. A iniciativa foi acordada nesta segunda-feira, 21, em uma reunião entre gestores da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) e técnicas do Ministério da Saúde (MS) sobre o Programa de Saúde Bucal.
Além do programa ser desenvolvido pelos municípios na atenção básica, o Estado também oferta a assistência por meio de dois Centros Estaduais de Odontologia (CEO), que realizam consultas na atenção especializada, atendimento de urgência, sem deixar de atender os procedimentos mais básicos.
De acordo com dados do CEO, nos sete primeiros meses de 2016 foram realizadas 8.388 consultas especializadas. Este ano o número subiu para 11.252, um aumento de 32%. Nas consultas de urgência houve aumento em comparação com mesmo período. Em 2017 foram 60,5% mais procedimentos de urgência.
"Nós estamos dando todo o apoio e faremos o possível para atingir os indicadores que o Ministério da Saúde exige. A visita também é importante para nos ajudar a apresentar programas que busquem a adesão dos municípios", ressaltou o secretário de Estado de Saúde, Gastão Calandrini.
Municípios
Uma observação alarmante feitas pelo MS foi quanto a perda de recursos pela falta de credenciamento do programa desenvolvido em âmbito municipal. De acordo com dados do sistema do Ministério, apenas Pracuúba está regularizada.
Segundo a coordenadora Nacional de Saúde Bucal, Lívia Coelho, os quadros atuais do programa precisam ser revertidos. "Nós estamos estreitando essa comunicação política e técnica para que a Política Nacional do programa seja aplicada. A saúde bucal tem muito à crescer no Amapá e precisa ser trabalhada principalmente junto à atenção básica", explicou.
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