Cinco novas salas compõem medidas de combate à superlotação na Maternidade
Outra medida é a inauguração da Maternidade de Parto Normal, na zona norte, que está em fase de conclusão com as obras 95% prontas
Atualmente a maternidade é a única referência em especialidades obstétricas, neonatais e ginecológicas para o Amapá e ilhas do Pará
Para amenizar a superlotação no Hospital da Mulher Mãe Luzia (HMML), a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) está adotando medidas como a liberação de cinco salas administrativas, inicialmente, para ampliar a capacidade de leitos na unidade.
As cinco salas de setores administrativos serão remanejadas para o anexo do Hospital da Criança e do Adolescente (HCA). Com a mudança, três salas serão abertas para enfermarias, ampliando a capacidade de leitos, e as outras duas serão colocados serviços ambulatoriais.
Outra medida é a inauguração da Maternidade de Parto Normal, na zona norte, que está em fase de conclusão com as obras 95% prontas. Para que a unidade comece a funcionar o mais breve possível, o governo lançará, ainda no mês de setembro, o edital de seleção para a escolha da Organização Social de Saúde (OSS) que vai fazer a cogestão da unidade.
Atualmente, o HMML é a única unidade pública do Amapá referência em especialidades obstétricas, neonatais e ginecológicas para a população do Estado e comunidades de ilhas do Pará, o que é um dos fatores causadores da lotação, como explica Elioneide Monteiro, superintendente de Atenção à Saúde.
"Temos diversos fatores que ocasionam a lotação, como falhas na assistência que deveria ser dada pelas Unidades Básicas de Saúde e que, como consequência, acabam sobrecarregando a atenção especializada, questões sociais como o grande número de adolescentes que engravidam e o fato de o HMML ser, atualmente, a única unidade referência no Estado", ressaltou.
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