Governo cria grupo de trabalho para fortalecer a apicultura no Amapá
A apicultura é realizada nos 16 municípios e o Estado apresenta excelente ambiente para desenvolver a atividade.
Grupo de trabalho é formado por órgãos estaduais, federais e a Federação da Agricultura e Pecuária do Amapá
O governo do Estado realizou nesta sexta-feira, 6, um encontro entre diversas secretarias e apicultores, para, juntos, discutirem novos planejamentos para o setor no Amapá. A reunião aconteceu no prédio do Instituto de Desenvolvimento Rural do Amapá (Rurap).
O objetivo da reunião é organizar o setor de apicultura e incentivar a expansão da criação de abelhas para extração de mel, própolis, etc. no Amapá. Durante o evento, foi definido um grupo de trabalho, formado por órgãos do governo e representantes da iniciativa privada, que formatarão, a partir deste mês, um diagnóstico completo da apicultura em todo o Estado.
O grupo de trabalho é formado por representantes da Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR), Instituto Federal do Amapá (Ifap), Universidade Federal do Amapá (Unifap), Universidade Estadual do Amapá (Ueap), Embrapa, Sebrae/AP, Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar), Instituto de Pesquisa Científicas e Tecnológicas do Estado do Amapá (Iepa) e Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do Amapá (Faeap).
Os resultados do levantamento feito pelo grupo serão apresentados em dezembro durante um seminário, que também apresentará as metas de atuação para alavancar o setor a partir de 2018.
Segundo o coordenador técnico do Rurap, Daniel Assis, o momento é de buscar novos caminhos para o setor, pois o Estado apresenta grande potencial para o desenvolvimento da atividade. “Temos excelentes características para que a apicultura seja forte no Amapá. Agora, precisamos organizar e planejar para alavancarmos os projetos”.
A apicultura está presente nos 16 municípios, mas ainda de maneira artesanal. As cidades de Macapá, Santana e Porto Grande, além do distrito do Bailique, são as que apresentam um quadro com melhor composição para produção, mas outros municípios como Tartarugalzinho, Laranjal do Jari e Vitória do Jari também apresentam boas condições estruturais de fabricação, mas de maneira independente.
Para o apicultor Elson Passos, o Amapá pode desenvolver a apicultura, mas é necessário um serviço de incentivo à produção e um trabalho de educação sobre o mel junto à comunidade. “Observamos em nosso Estado que o mel é muito usado como remédio caseiro e não como parte da alimentação e isso limita sua utilidade. As pessoas precisam saber mais sobre o produto e seus benefícios para a saúde”, declarou.
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