Profissionais da UTI Neonatal farão nova qualificação em assistência ao recém-nascido

Como parte da Estratégia QualiNEO, cujo o objetivo é de reduzir a mortalidade neonatal em bebês de até 28 dias, técnicos do Ministério da Saúde (MS) realizarão, entre os dias 24 a 26 deste mês, oficinas destinadas aos gestores e profissionais que atuam em hospitais que possuem Unidade de Terapia Intensiva (UTI) Neonatal.

A programação faz parte da segunda fase da Estratégia QualiNEO e vai iniciar com uma visita dos técnicos no Hospital da Mulher Mãe Luzia (HMML) e no Hospital Estadual de Santana (HES), que são as duas unidades públicas que possuem neonatologia. A partir da visita, será feito um levantamento dos pontos que devem ser melhorados para os padrões do MS, no que diz respeito a qualificação do atendimento destinado ao neonatal nessas unidades.

A oficina é mais uma das estratégias a que o Governo do Amapá adere, e que vai contribuir de forma determinante para a redução da mortalidade nessa faixa etária, o que é um dos principais desafios da Secretaria de Estado de Saúde (Sesa). "Nós já seguimos políticas assistenciais que buscam melhorar esses índices e o apoio do Ministério da Saúde, com o QualiNEO, é mais um meio para alcançar resultados positivos", frisou a coordenadora de Políticas de Atenção à Saúde, Rosiane Pereira.

O HMML é, atualmente, a referência pública em atendimentos para essa especialidade e tem garantido grandes melhorias com a assistência humanizada ao recém-nascido, que tem impacto direto com a melhoria dos índices. A unidade está dentro das estimativas do MS e também está inclusa na Rede Cegonha, que dispõe de estratégias que buscam enaltecer a assistência, além de ser detentor do selo "Hospital Amigo da Criança", com reconhecimento nacional.

Além dessas medidas, outro fator que vai contribuir para melhorar esses índices é a inauguração da Maternidade de Parto Normal, na Zona Norte de Macapá. Para isso, o Governo do Amapá acelerou as obras que já estão em fase final com 95% de conclusão. Após ser entregue, a unidade vai desafogar boa parte da demanda do HMML, dando ao usuário um atendimento mais humanizado.

Um grande problema que o Estado enfrenta para reduzir os índices é atendimento na atenção básica, principalmente no que se refere ao acompanhamento do pré-natal, que é essencial para prevenir doenças fetais, o que reflete diretamente na mortalidade neonatal.

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