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Defesa Civil levará água potável a moradores do Distrito do Sucuriju

Bombeiros militares sairão de Macapá em missão no sábado, 11. A previsão é ofertar até 360 mil litros de água tratada para atender cerca de 99 famílias.

Por Redação
06/11/2017 12h35

Seis militares participarão da missão.

Bombeiros militares da Coordenadoria Estadual de Defesa Civil (Cedec) já se preparam para a missão humanitária de levar água potável para suprir as necessidades de moradores do Distrito do Sucuriju, localizado no município de Amapá. A missão acontece todos os anos, tendo em vista o período de estiagem que se agrava no início do mês de novembro.

A previsão é de abastecer as cisternas da localidade com até 360 mil litros de água tratada, para atender a cerca de 99 famílias que lá residem – mais de 390 pessoas, segundo dados da Cedec.

A missão será desenvolvida por seis bombeiros militares. Eles sairão da capital do Estado no sábado, 11, rumo ao distrito do Bailique. Lá será feito o abastecimento da balsa com o líquido tratado. A ação conta com o apoio da Companhia de Água e Esgoto do Amapá (Caesa) – que além da água, disponibilizará hipoclorito de sódio para que os militares distribuam à comunidade -, e da Secretaria de Estado dos Transportes (Setrap), que disponibilizou a balsa para o transbordo.

A balsa comporta até 120 mil litros de água potável. A primeira remessa do líquido tem previsão de chegar ao Sucuriju na segunda-feira, 13. Segundo o comandante da missão, tenente bombeiro militar Paulo Worrel, serão feitos mais dois retornos ao Bailique para reabastecer a balsa e levar o produto novamente ao Sucuriju, totalizando 360 mil litros de água tratada ofertada à população. A missão deve durar de 10 a 15 dias.

“Naquela localidade há duas cisternas que se enchem durante o inverno, mas que não são suficientes para atender àquela população até o fim da estiagem. Por isso todos os anos garantimos com essa missão humanitária, o acesso à água potável para as cerca de 395 pessoas que lá residem, contribuindo para a sua qualidade de vida, saúde e dignidade”, frisou o comandante, explicando que a água do Rio sofre influência do Oceano Atlântico, e neste período, por estar salobra, fica impossível de ser utilizada.

A água potável deve ser distribuída por um agente distrital, de forma racional entre os moradores. A quantidade é suficiente para atendê-los até o período de chuvas.  

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