Com pavimentação completa, ramal do Goiabal ficará livre de atoleiros

Serviços se concentram no trecho de 800 metros, a partir da Rodovia Duca Serra

Alberto Maciel assiste a chegada do desenvolvimento da porta de casa. Assim como ele, dezenas de outros moradores comemoram as obras de pavimentação do ramal que dá acesso ao Goiabal e à comunidade quilombola da Lagoa dos Índios, na Zona Oeste de Macapá.

“Essa obra não representa apenas a pavimentação de uma via, e sim, a qualidade de vida dos nossos moradores, a acessibilidade de nossos deficientes, o fim do atoleiro no inverno, a limpeza de nossas casas, e acima de tudo, o direito de ir e vir garantido”, agradeceu o morador do Goiabal, Alberto Maciel.

A obra faz parte do Plano de Mobilidade Urbana do Governo do Amapá que prevê a pavimentação de 52 km na capital amapaense, que contemplará vários bairros. No Goiabal, foram executados inicialmente 3 km de tratamento superficial duplo no trecho entre o linhão da Eletronorte até a comunidade da Lagoa dos Índios, e agora, mais 800 metros, que iniciam na Rodovia Duca Serra.

“Interditamos esses 800 metros da via, e o acesso está sendo feito por dentro do Conjunto Irmãos Platon, para facilitar a execução dos trabalhos, e garantir a qualidade do serviço. Por isso, pedimos a compreensão de todos neste período de execução das obras, visando também a agilidade dos serviços e segurança dos moradores em virtude do fluxo de máquinas pesadas”, explicou o secretário de Estado de Transportes, Jorge Amanajás.

Execução

O trabalho na via consiste em serviços de drenagem superficial, reciclagem e recomposição da base, e por fim, a pavimentação do ramal que deve levar em torno de uma semana. Os técnicos da Secretaria de Estado de Transporte (Setrap) também realizam os testes de resistência da base, onde são coletas amostras que passam por análises laboratorias, sendo assim, mais uma garantia da qualidade do serviço de pavimentação. Por fim, iniciará a construção das calçadas, meio-fio e a sinalização da via.

Um sonho de décadas

Trafegabilidade, acessibilidade e uma nova realidade. Para os comerciantes, um alívio e expectativa de crescimento. “Muitas distribuidoras deixavam de entregar nossos produtos no inverno devido a dificuldade de acesso, e nossas vendas também ficavam prejudicadas porque os clientes não conseguiam sair de suas casas. Esperamos décadas por este momento e só temos que agradecer o cuidado do governo com nossa gente”, disse o comerciante Emílio Mascarenhas.

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