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Vacinação contra aftosa deve ultrapassar meta, segundo a Diagro

Mais de 350 mil doses da vacina foram vendidas; produtores têm até o dia 25 comprovar a vacinação.

Por Weverton Façanha
16/11/2017 18h35

Sucesso nas campanhas de vacinação fizeram com que o Amapá melhorasse o status em relação à febre aftosa

A Campanha Estadual de Vacinação contra a Febre Aftosa encerrou na última quarta-feira, 15. A expectativa da Agência de Defesa e Inspeção Agropecuária do Amapá (Diagro) é que 98% do rebanho de bovino e bubalino sejam vacinados, o que corresponde a 334 mil cabeças de gado. O bom desempenho nas campanhas de imunização credenciou o Amapá a alcançar duas mudanças de status sanitário em relação à aftosa neste ano.

Dados preliminares da Diagro apontam que os produtores adquiriram, até o momento, 352.680 doses da vacina contra aftosa e o número deve aumentar até o encerramento de todos os prazos da campanha. Os proprietários têm até o dia 25 de novembro para entregar as declarações de vacinação e a Diagro até o dia 10 de dezembro para informar todos os dados ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).

Segundo o diretor-presidente da Diagro, José Renato Ribeiro, os números da campanha ainda serão fechados, mas certamente irão superar as expectativas. “Estamos trabalhando para fechar os nossos dados, mas como os produtores ainda estão vacinando e têm até o dia 25 para entregar as guias de vacinação, nós ainda não fechamos as estatísticas”, declarou.

De acordo com a chefe da Unidade de Saúde Animal, Gicelia Miranda, responsável pelo Programa da Febre Aftosa no Amapá, mesmo com o encerramento do prazo, os proprietários ainda podem continuar a vacinar e adquirir as doses. “O período oficial da campanha encerrou, mas os serviços de vacinação podem continuar e os produtores que necessitam comprar vacina precisam somente pegar uma autorização na Diagro, para ter acesso à vacina”, explicou.

O trabalho de conscientização do governo do Estado junto aos produtores e as recentes mudanças de status sanitário fizeram com que os produtores se empenhassem ainda mais na vacinação dos rebanhos. “Podemos destacar que a fiscalização por parte do Estado aumentou em relação à vacina, os produtores estão investindo mais devido ao certificado que o Amapá está prestes a receber e ao aumento normal do rebanho de ano a ano”, completou o diretor-presidente José Renato.

Atualmente, o Amapá possui o status de médio risco, mas, com o sucesso da campanha, receberá o certificado de área livre de febre aftosa com vacinação.

No Brasil, o único do Estado com o status de livre de febre aftosa sem vacinação é Santa Catarina, onde o último caso da doença aconteceu em 1993. A partir de 2000, foi suspensa a vacinação contra a aftosa e proibida entrada de bovinos provenientes de outros estados, onde a vacinação é obrigatória.

Segundo o Ministério da Agricultura, o Brasil é um país livre da febre aftosa com vacinação. A intenção é retirar totalmente a vacinação do país entre 2019 e 2023, quando o Brasil deverá ser reconhecido pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) como livre da doença sem vacinação.

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