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Amapá já imunizou 72% da população contra H1N1

Todos os 16 municípios anteciparam a campanha vacinal.

Por Redação
29/04/2016 17h24
Com a antecipação da campanha de vacinação contra a gripe no Amapá, a cobertura vacinal em todo o Estado já chegou a 72%, conforme os dados desta sexta-feira, 29, do Sistema de Informação do Programa Nacional de Informações (SI-PNI) do DATA-SUS. Quase 140 mil pessoas que fazem parte do grupo de risco foram vacinadas contra o vírus Influenza H1N1. Todos os 16 municípios anteciparam a campanha vacinal e apenas o município de Cutias conseguiu vacinar 100% do seu grupo.

No SI-PNIA consta que ao todo 63. 577 crianças, 14.866 trabalhadores da saúde, 12.173 gestantes, 2002 puérperas, 458 indígenas e 35.752 idosos foram imunizados contra o vírus no Estado que já possui três casos confirmados da doença.

O município com menor índice vacinal, por enquanto é Oiapoque, com 16,68% da sua população prioritária. Dos 6.036 índios que deveriam ser vacinados apenas 171 receberam a dose da vacina. O município deve imunizar um total de 9.961 pessoas e até agora vacinou 1.661.

Macapá está em segundo lugar no ranking das cidades do Estado que conseguiram imunizar seu grupo de risco. Das 77.939 pessoas, conseguiu imunizar 71.306, chegando a 91,49 % do grupo imunizado, conforme dados do DATA SUS.

A Secretaria de Estado da Saúde reforça que além da vacina, cuidados com a higiene do próprio corpo são essenciais para que a população se previna contra o H1N1.

Fique atento para a prevenção

O que é H1N1?

É um vírus que causa a gripe tipo Influenza A. Circula mundialmente, e isso inclui todos os Estados do Brasil, desde 2009, e já passou a se manifestar em período sazonal, que, no Amapá, ocorre durante o inverno amazônico entre os meses de dezembro a maio.

Como se pega?

A transmissão acontece por via aérea, por meio de partículas de saliva e de secreção, ou seja, espirros, tosses e também por contato com superfícies contaminadas, corrimão, talheres, maçanetas.

Quais os sintomas?

Os principais são: febre alta (maior que 39 graus), dores de cabeça e musculares intensas, cansaço extremo, tosse contínua e seca, ardência nos olhos, além de calafrios frequentes, garganta inflamada, falta de ar, e também pode apresentar diarreia e vômitos. Na presença desses sintomas é importante procurar imediatamente um serviço de saúde e não tomar medicamentos sem orientação médica, pois a automedicação pode ser prejudicial ao quadro clínico.

Existe tratamento?

Geralmente o tratamento é feito com Tamiflu, medicamento por via oral, indicado pela OMS que combate o vírus da Influenza A/H1N1 e disponível na rede pública. Outras medidas são as mesmas aplicadas à gripe comum: repouso, ingestão de líquidos e boa alimentação que ajudam na recuperação. O medicamento somente será dado sob orientação médica, aos pacientes com agravamento do estado de saúde nas primeiras 48 horas desde o início dos sintomas. Também requerem avaliação do médico para indicação de tratamento o chamado grupo de risco, composto por idosos, menores de 2 anos, gestantes, pacientes imunodeprimidos ou com doenças crônicas.

Quem pode se vacinar?

O Ministério da Saúde definiu grupos prioritários que estão mais propensos ao agravamento de doenças respiratórias que são: crianças de 6 meses a menores de 5 anos; gestantes; puérperas; trabalhadores de saúde; povos indígenas; indivíduos com 60 anos de idade ou mais; população privada de liberdade (detentos); funcionários do sistema prisional; pessoas portadoras de doenças crônicas não transmissíveis e pessoas portadoras de outras condições clínicas especiais (doença respiratória crônica, doença cardíaca crônica, doença renal crônica, doença hepática crônica, doença neurológica crônica, diabetes, imunossupressão, obesos, transplantados e portadores de trissomias). A vacinação é a intervenção mais importante na redução do impacto da influenza. A constante mudança dos vírus influenza requer um monitoramento global e frequente reformulação da vacina contra influenza.

Há motivo para pânico?

Não. Recomenda-se seguir as recomendações de higiene e tomar a vacina - especialmente os chamados grupos de risco. Também importante priorizar o atendimento, evitando o agravamento da doença.

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