Sesa disponibiliza medicamento contra doenças pulmonares para bebês prematuros
Antes de ter acesso ao medicamento, a criança passa por uma avaliação médica para identificar se está dentro do critério recomendado.
Conforme o calendário das Unidades de Saúde, o ciclo para administração da medicação no Amapá acontece entre os meses de janeiro a junho, pois assegura a proteção dos bebês no período de maior circulação do vírus no Estado. Com base na orientação do protocolo nacional, a aplicação é indicada para bebês prematuros com menos de um ano de idade, em decorrência da baixa imunidade e por apresentarem maior fator de risco para VSR.
De acordo com a diretora do HCA, Zoraima Maramalde, com a intervenção do medicamento é possível reduzir situações graves de internação. "O VSR é responsável por 75% das bronquiolites e 40% das pneumonias. Por isso a importância de administrarmos estas doses nos bebês prematuros para evitarmos complicações maiores", enfatizou.
Antes de ter acesso ao medicamento, a criança passa por uma avaliação médica para identificar se está dentro do critério recomendado. A diretora disse ainda que é muito importante que os pais de prematuros se informem sobre o medicamento e exijam dos médicos a sua aplicação.
A distribuição do Palivizumabe é feita pelo Ministério da Saúde (MS). Em geral, cada criança precisa receber até cinco doses para ter a proteção durante o período da sazonalidade, o que gera um custo aproximado de R$ 16 mil por cada bebê.
Quem tem direito de receber a Palivizumabe
- Crianças menores de um ano de idade que nasceram prematuras, com idade gestacional menor ou igual a 28 semanas.
- Crianças menores de dois anos de idade, com doença pulmonar crônica da prematuridade.
- Crianças menores de dois anos de idade com doença cardíaca congênita.
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