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Movimentos populares ganham voz sobre política de saúde no Amapá

Durante três dias, conselheiros de saúde poderão aperfeiçoar a construção de políticas públicas para a área, nos 16 municípios.

Por Da Redação
11/01/2018 15h05

Oficina de Formação para o Controle Social do SUS acontece de 10 a 12 de janeiro, em Macapá.

O Governo do Amapá estimula a participação de movimentos populares que atuam na luta pelos direitos sociais. Por isso, a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) está envolvida na capacitação que o Conselho Nacional de Saúde está oferecendo aos conselheiros municipais e estaduais, em Macapá, com a participação de entidades que atuam em favor da saúde no Estado.

Durante três dias, além de serem levantadas as necessidades de melhoria do atendimento aos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS), os participantes terão a oportunidade de aperfeiçoar a sua atuação na construção de políticas públicas para a saúde em cada município do Amapá. Tudo isso está sendo tratado na Oficina de Formação para o Controle Social do SUS, que acontece de 10 a 12 de janeiro, no bairro Jesus de Nazaré.

O representante do Conselho Nacional de Saúde, Wanderley Gomes, disse que a formação dos que trabalham na área é essencial para que o controle social do SUS cumpra seu papel constitucional. “Além da boa vontade e compromisso, há a necessidade da formação teórica e técnica para garantirmos a preservação e o fortalecimento do SUS”, ressaltou.

A formação também é para garantir que as diretrizes do SUS sejam cumpridas em suas devidas especificações, sejam elas na atenção primária, promovida pelos municípios, ou na especializada que é dever do Estado. “Atualmente, cerca de 450 conselheiros estão distribuídos nos 16 municípios. E mais da metade deles percebeu a importância de capacitações como essas. Quanto mais esclarecidos do seu papel, melhor para a promoção da saúde em cada região”, considerou a presidente do Conselho Estadual de Saúde, Sivalda Rodrigues.

O objetivo é formar multiplicadores da garantia dos direitos sociais no SUS. Ao todo, 250 conselheiros se credenciaram para a oficina. A intenção dos conselhos Nacional e Estadual de Saúde é tornar mais ativa a participação de lideranças de movimentos e organizações populares, que atuam na luta pelo direito humano à saúde.

O secretário de Estado da Saúde (Sesa), Gastão Calandrini, reafirmou que o apoio do Estado na formação desses multiplicadores é para que eles massifiquem o cumprimento das diretrizes que organizam o SUS, de forma que todas as responsabilidades sejam devidamente cumpridas. “A saúde de todo o país passa uma situação difícil e esse cenário nós precisamos mudar. O Conselho de Saúde sempre foi nosso parceiro em buscar melhorias na assistência, que refletem na boa qualidade do atendimento prestado ao usuário do SUS que é o objetivo de todos nós”, salientou Calandrini.

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