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Força-tarefa decide fazer desvio em canal para evitar rompimento de barragem no Lourenço

A medida é para diminuir a pressão na área para, em seguida, fazer alguns reparos nas bordas da barragem.

Por Weverton Façanha
17/01/2018 09h57

Composta de 50 pessoas, a comitiva recebe o apoio de duas aeronaves, uma do GTA e outra do Ibama.

A força-tarefa composta por órgãos estaduais e federais e instituições militares para fazer um diagnóstico sobre a barragem Laborer de rejeito de mineração no garimpo do Lourenço, decidiu fazer um desvio através de um canal na região e, assim, diminuir a pressão na área para, em seguida, fazer alguns reparos nas bordas da barragem e evitar um possível rompimento.

As equipes se encontram no garimpo que fica no município de Calçoene, a 360 km de Macapá, desde terça-feira, 16. O tenente-coronel BM Frederick Medeiros, que coordena a comitiva, por meio da Defesa Civil Estadual, informou que, nesse primeiro dia, os trabalhos se concentraram em analisar os detalhes de cada área e tomar as providências para solucionar os problemas.

O diretor do Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM), Walter Arcoverde, confirmou que as análises iniciais possibilitaram fazer o desvio no canal.

Além da Defesa Civil e DNPM, o grupo de trabalho é composto pela Secretaria de Estado do Meio Ambiente (Sema), Instituto de Meio Ambiente e de Ordenamento Territorial do Amapá (Imap), Batalhão de Operações Especiais da Polícia Militar (Bope), Polícia Federal (PF) e Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).

As equipes recebem o apoio de duas aeronaves, uma do Grupo Tático Aéreo (GTA) e outra do Ibama. A Prefeitura de Calçoene está garantindo toda a logística de aproximadamente 50 pessoas que compõem a força-tarefa.

As inspeções continuam nesta quarta-feira, 17, e após o levantamento de dados, os órgãos irão emitir relatórios, apresentar conclusões e apontar quais intervenções técnicas emergenciais e corretivas deverão ser feitas no âmbito da engenharia, diretamente na estrutura da barragem. A previsão é que o plano de ação nesta segunda etapa, seja concluído em uma semana.

Os técnicos dos órgãos apresentarão o relatório final ao governador do Amapá, Waldez Góes, que esteve em Brasília (DF) e pediu auxílio do governo federal para eliminar o iminente risco de rompimento da barragem na região de garimpagem do Cooperativa dos Garimpeiros do Lourenço (Coogal).

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