Procon/AP divulga pesquisa de preços de materiais escolares

Durante a pesquisa, os fiscais encontraram variações de até 114% nos valores totais da lista de produtos.

Os fiscais do Instituto de Defesa do Consumidor do Amapá (Procon/AP) pesquisaram o preço de materiais escolares em 16 estabelecimentos de Macapá e Santana. A pesquisa foi feita entre os dias 9 e 15 de janeiro. Na ação, eles encontraram variações de até 114% nos valores totais da lista de produtos.

A lista contém 50 itens escolares em que são apresentados o menor e o maior valor relativo a cada material. Um caderno de 15 matérias capa dura, por exemplo, pode ser encontrado ao preço de R$ 7,74 ou R$ 44,99. A diferença entre valores se repetiu nos principais itens, como lápis de cor, apontador com depósito e lápis preto.

De acordo com a chefe de fiscalização do Procon/AP, Lana Silva, o critério utilizado foi o menor preço, independente da marca. Nas papelarias de Macapá, a variação de preço foi de aproximadamente 40% de uma loja para outra. Já nas importadoras, os valores apresentam variações de até 114%. Em Santana, os preços variam em até 112% de um local para o outro.

O diretor-presidente do Procon/AP, Eliton Chaves Franco, orientou que os consumidores pesquisem o preço antes de comprar o material escolar caso queiram economizar. “A pesquisa realizada pelos nossos fiscais é de utilidade pública. Ela comprova que a melhor forma de economizar é pesquisar preços e negociar descontos e prazos para pagamento”, frisou.

Franco também alertou que o consumidor fique atento à qualidade dos materiais escolares. “Não adianta comprar um produto mais barato que tenha uma qualidade duvidosa”, ressaltou o diretor do Procon/AP. Ele acrescentou a importância de se exigir a nota fiscal na hora da compra, para evitar prejuízos com a possível aquisição de produtos defeituosos.

“Com a nota fiscal é possível trocar ou devolver o dinheiro pago, caso o objeto comprado apresente problemas no futuro”, orientou Eliton Franco.

Lista da pesquisa feita em Macapá.

Lista da pesquisa feita em Santana.

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