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Estado e União monitoram obras de emergência em barragem no Lourenço

Cooperativa já foi notificada e força-tarefa viaja novamente neste domingo, 21, para acompanhar o cumprimento das medidas apontadas.

Por Weverton Façanha
20/01/2018 18h20

A comitiva é formada por membros da Defesa Civil, Sema, Imap, Ibama, Bope e AMN.

Com o encerramento das visitas técnicas, medidas apontadas e a notificação da Cooperativa dos Garimpeiros do Lourenço (Coogal), inicia-se agora os prazos para a execução dos serviços práticos e, assim, evitar um possível rompimento da barragem Labourier, no distrito de Lourenço, no município de Calçoene, a 360 km da capital Macapá

Na notificação feita pelos técnicos da Agência Nacional de Mineração (ANM) e recebida e assinada pela diretoria da Coogal, foram destacados três pontos. O primeiro, trata da drenagem da água, através da construção de um canal. O segundo é o reforço da barragem com blocos de rocha. Nestes dois primeiros pontos, a cooperativa tem 10 dias para realizar as obras. E o terceiro e último trabalho será a reconstrução da barragem, em que foi fixado um prazo de 60 dias.

Neste domingo, 21, uma força-tarefa se deslocará novamente ao distrito do Lourenço para observar se as etapas das obras já estão ocorrendo de acordo com a notificação assinada pela Coogal. A comitiva é formada por membros da Defesa Civil do Estado, Secretaria de Estado do Meio Ambiente (Sema), Instituto de Meio Ambiente e de Ordenamento Territorial do Amapá (Imap), Instituto Brasileiro e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Batalhão de Operações Especiais (Bope) da Policia Militar e ANM.

“Esperamos que os prazos estabelecidos sejam cumpridos pela Coogal. Se as medidas ainda não estiverem sendo adotadas, vamos informar através de documentos, aos órgãos do Estado e União que tomarão as medidas cabíveis”, adiantou o tenente-coronel Frederico Medeiros, da Defesa Civil do Estado.

Os trabalhos da comitiva formada por órgãos do Governo do Amapá e da União, só foi possível após o governador Waldez Góes ir até Brasília (DF), em busca de auxílio do governo federal para minimizar o risco de rompimento da barragem de rejeito de mineração no distrito do Lourenço. O governador está acompanhando toda a mobilização das instituições estaduais, federais e militares para traçar as estratégias de ação.

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