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Carnaval 2018 terá 32 mil testes rápidos de HIV e 500 mil preservativos

Quantidade de preservativos é o dobro do que foi disponibilizado pelo Estado em 2017, para a prevenção de infecções sexualmente transmissíveis.

Por Redação
09/02/2018 13h18

Ações de prevenção às infecções sexualmente transmissíveis estão sendo executadas pela Superintendência de Vigilância em Saúde.

O Governo do Amapá promove a prevenção à Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs) no período carnavalesco, por meio da distribuição de materiais e ações que estão sendo executadas pela Superintendência de Vigilância em Saúde (SVS).

A SVS está disponibilizando, desde o dia 28 de janeiro, 500 mil preservativos masculinos, 50 mil femininos e 60 mil unidades de gel lubrificante para as instituições de saúde. Outro recurso importante foi a disponibilização de 32 mil testes rápidos para o período pré e pós-carnaval, para todos os municípios.

Segundo o chefe da Unidade de Doenças Transmissíveis da SVS, Ivon Cardoso, a garantia do suprimento extra de preservativos e os testes são ações que contribuem para um carnaval em que a saúde seja preservada. 
 
“Sabemos que é um momento onde há um grande fluxo de pessoas, então é necessário colocar à disposição da população esse quantitativo de preservativos. Assim, os foliões poderão curtir as festas de carnaval de forma responsável”, destacou Cardoso.
 
Aids
 
De acordo com a Unidade de Doenças Transmissíveis da SVS, em 2017, foram registrados 117 novos casos de pessoas com Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (Aids) no Estado. O número é inferior ao de 2016, quando 158 pessoas foram contaminadas.

Os dados do ano passado mostram que os homens estão mais desprevenidos que as mulheres. Dos 158 que contraíram Aids, 83 são do sexo masculino e 34 do sexo feminino.

Os municípios com maior quantidade de casos são Macapá com 80 registros, seguido de Santana com 16. A faixa etária com maior número de casos é de pessoas com idade entre 20 e 29 anos, com 54 casos registrados.

Sobre a categoria de exposição, a SVS registrou que dos 117 casos, em 2017, um total de 64 pessoas com Aids se declararam heterossexuais e 27 homossexuais.

HIV

Sobre novos casos de HIV - em que a Aids não está manifestada e o paciente só tem o vírus -, em 2017, foram diagnosticadas 206 pessoas contaminadas no Amapá. O quantitativo é menor do que o de 2016, quando 244 casos foram registrados. Entre os municípios, Macapá lidera o ranking novamente com 143 novos casos e Santana aparece em segundo lugar com 28 novos casos.

Em relação ao gênero de infectados, os homens figuram novamente entre os que mais se contaminaram. Dos 206 casos, 136 foram do sexo masculino e 70 do sexo feminino. A faixa etária com maior incidência de casos é também de pessoas entre 20 e 29 anos.

Entre as pessoas infectadas com HIV no ano passado, 100 se declararam heterossexuais e 58 homossexuais.

Aids não é a mesma coisa que HIV

O coordenador da Unidade de Doenças Transmissíveis da SVS, Ivon Cardoso, explica que a Aids é o conjunto de sintomas e eventos que ocorrem devido ao enfraquecimento da imunidade. E que o motivo dessa condição é uma infecção adquirida. Segundo ele, existem muitas causas para a queda da imunidade, mas no caso específico da Aids é causada pelo vírus HIV. Com tratamento adequado, uma pessoa pode ser portadora do vírus HIV e não desenvolver a doença.

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