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GEA apresenta Plano de Trabalho para contenção da barragem no garimpo de Lourenço

Planejamento foi elaborado com suporte técnico da ANM e protocolado no Ministério da Integração Nacional, visando recursos para execução.

Por Redação
23/02/2018 22h08

Técnicos finalizaram o Plano de Trabalho esta semana e protocolaram o documento junto ao Ministério da Integração Nacional

O Governo do Estado do Amapá (GEA) concluiu o Plano de Trabalho das obras de reforço que precisam ser feitas na barragem Labourier, do garimpo do Lourenço, no município de Calçoene, a 360 km de Macapá. A situação é acompanhada pelo Executivo Estadual desde que o Instituto do Meio Ambiente e de Ordenamento Territorial do Amapá (Imap) constatou o alto risco de rompimento da estrutura.

A espera, agora, é pela liberação de recursos para execução, a qual ocorrerá mediante a análise do Ministério da Integração Nacional, onde o projeto foi protocolado, na quinta-feira, 22, em Brasília (DF).

O Plano de Trabalho foi aperfeiçoado e finalizado durante a semana, com o suporte técnico de analistas da Agência Nacional de Mineração (ANM) de Minas Gerais. Os profissionais trabalham na recuperação da cidade mineira de Mariana, onde ocorreu o maior desastre ambiental da história do Brasil, em 2015, quando a barragem da mineradora Samarco se rompeu e despejou 34 milhões de metros cúbicos de rejeito de ferro no ecossistema da região. O apoio foi dado aos técnicos amapaenses, por meio de videoconferências no Ministério da Integração.

De acordo com a gerente do Núcleo de Fiscalização de Recursos Hídricos do Imap, a geóloga Cleane Pinheiro, o projeto prevê os serviços de manutenção e monitoramento do novo canal extravasor, obra de reforço feita na barragem para evitar o rompimento. O plano também prevê estudos técnicos para a construção de uma nova barragem.

Os serviços de reforço físico da barragem atual previstos no projeto estão orçados em aproximadamente R$ 6 milhões. Quando o recurso for liberado, eles deverão ser executados por empresa especializada, contratada através de licitação. A fiscalização é de responsabilidade das Defesas Civil Estadual e Nacional.

“Estes serviços físicos consistem, basicamente, no enrocamento do talude de jusante da barragem, onde realmente está o maior risco de rompimento”, explicou a geóloga.

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