Governo abre 500 vagas de capacitação profissional para mulheres vítimas de violência
Os cursos serão oferecidos gratuitamente às usuárias do Cram e Camuf; inscrições podem ser feitas durante todo o mês de março.
Trata-se de uma parceria público-privada entre a Secretaria Extraordinária de Políticas para as Mulheres e a Universidade da Amazônia
O Governo do Estado do Amapá (GEA) abriu 500 vagas de capacitação profissional voltadas para mulheres vítimas de violência. A ação faz parte da programação em homenagem ao Dia Internacional da Mulher. Trata-se de uma parceria público-privada entre a Secretaria Extraordinária de Políticas para as Mulheres (SEPM) e a Universidade da Amazônia (Unama).
As inscrições são gratuitas e podem ser feitas por todo o mês de março, na SEPM, na Rua São José, nº 1570, no Centro de Macapá; no Centro de Referência em Atendimento à Mulher (Cram), na Rua São José, nº 11, Centro e, no Centro de Atendimento à Mulher e à Família (Camuf), na Rua Rio Juruá, nº 816, também na região Central da cidade. As capacitações vão ocorrer na sede da Unama, na Avenida Feliciano Coelho, nº 125, bairro do Trem, a partir do dia 8 de março.
Os cursos oferecidos são: Marketing Pessoal, Competências Gerenciais, Gestão de Carreira, Relações Interpessoais, Como se Comportar em uma Entrevista de Emprego, Gestão Pessoal e Habilidades Humanas, com 8horas/aula. O primeiro curso ofertado será o de Marketing Pessoal.
Responsabilidade social
O diretor da Unama do Amapá, Márcio Costa, justifica a parceria com o GEA por fazer parte da política de responsabilidade social da instituição. “Esta é uma grande oportunidade para quem deseja se atualizar. São diversas opções de conteúdos nas áreas de humanas e uma ótima ferramenta para estar preparado para o mercado de trabalho”, acrescentou.
Márcio Costa também informou que a iniciativa faz parte do projeto Capacita, que tem o objetivo de levar cursos rápidos a qualquer pessoa interessada em qualificação profissional e adquirir novos conhecimentos.
Para a secretária Extraordinária de Políticas para as Mulheres, Aline Gurgel, capacitar vítimas de violência é uma das formas de enfrentar o problema, uma vez que a qualificação pode tirá-las da dependência do companheiro agressor. “Será uma oportunidade de quebrar este ciclo. Sabemos que a violência contra a mulher é pautada pela violência patrimonial, emocional e financeira. Quem sabe qualificada, essa vítima, pode sair deste ciclo”, avaliou.
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