Encontro divulga e estimula pesquisa e iniciação científica na educação básica

Encontro ocorreu no município de Porto Grande, na região central do Estado

Pesquisadores, professores e alunos das instituições públicas de ensino superior no Amapá se reuniram para debater, divulgar e incentivar a iniciação científica e o desenvolvimento de pesquisas na educação básica do Estado. Intitulado Diálogos sobre Ciência e Tecnologia na Educação Básica, o evento ocorreu no município de Porto Grande, a 100 km de Macapá.

Durante o encontro, os pesquisadores das Universidades Federal (Unifap) e Estadual (Ueap), além do Instituto Federal do Amapá (Ifap), orientaram professores e alunos dos ensinos fundamental II e médio como iniciar um projeto científico.

O secretário de estado da Ciência e Tecnologia, Rafael Pontes, destacou os editais disponíveis e voltados para o ensino básico e que podem ser acessados por alunos e professores de todo o Estado. “A Rede Ciências, por exemplo, está com editais específicos abertos  para a iniciação científica no ensino médio. Nos projetos contemplados, os professores recebem incentivo financeiro para o projeto e os alunos, bolsas, para estimulo na continuidade da pesquisa”, ressaltou o secretário.

Já o reitor da Ueap, Perseu Aparício, destacou a interiorização da universidade, que nesta semana anunciou a implantação de dois novos cursos no Campus Amapá, no interior do estado. “Passar dos muros da universidade é um desafio que temos superado, tornando a sociedade a principal beneficiada com nossos projetos. Esse evento também marca essa fase da nossa instituição”, destacou o gestor.

Um dos destaques no município foi a criação, no início desse ano, da Associação Amapaense de Pesquisa e Iniciação Científica (AAPIC). Essa é a primeira associação voltada para a área de pesquisa e iniciação científica já criada no Amapá.

A presidente da AAPIC, Adriana Cristina, é professora da Escola Estadual Elias Trajano. Ela ressaltou que a ideia surgiu a partir de uma necessidade vista na escola que trabalha. “Percebemos que ao trabalhar na disciplina de projeto de pesquisa os alunos mostraram um interesse muito grande. Foi então que veio a ideia de se criar a associação, que está tendo uma intensa participação”, enfatiza a presidente.

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