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Amapá tem 73 mil pessoas com alguma doença crônica que poderia ser evitada com exercícios

Prática regular de atividade física associada a uma alimentação saudável, com baixo teor de gordura e pouco sal, são formas de prevenir doenças.

Por Redação
26/04/2018 20h14

Segundo a Secretaria de Saúde, é possível conviver com doenças crônicas como a hipertensão, se o paciente fizer o acompanhamento adequado, como praticar exercícios

A hipertensão é uma doença silenciosa que aparece de repente e pode deixar a pessoa com sérias sequelas ou até mesmo levar à morte. Para chamar a atenção para prevenir esta doença, foi criado o Dia Nacional de Combate à Hipertensão, lembrado no dia 26 de abril.

Dados de 2015 do Sistema de Informações de Atenção Básica (Siab) do Ministério da Saúde estimam que 73.176 mil amapaenses possuam alguma Doença Crônica Não Transmissível (DCNT), entre elas, a hipertensão. Os dados também apontam que, desse total, os agravantes dessas doenças representaram 56% das mortes em todo o Estado.

Levantamento da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) revelou que as DCNTs como hipertensão, diabetes, renais, problemas circulatórios e câncer, representaram quase 20% das internações da rede pública de saúde.

Prevenção

Segundo a chefe da Referência Técnica para a Rede de DCNTs, Diane Sandim, no caso da hipertensão, a prática regular de exercícios associada a uma alimentação saudável, com baixo teor de gordura e pouco sal, são essenciais para a prevenção.

“Os fatores de risco estão muito relacionados ao nosso estilo de vida como o consumo de cigarro, excesso de peso, consumo de carne com excesso de gordura, alimentos enlatados e embutidos, os refrigerantes, inatividade física, abuso de bebidas alcóolicas”, elencou Sandim.

Diane ainda explica que as Unidades Básicas da Saúde (UBSs), de responsabilidade dos municípios, devem ser a porta de entrada desses pacientes na rede pública, uma vez que o controle e acompanhamento da doença e a dispensação de medicamentos são feitos pelas UBSs.

Riscos

Se não controlada, a hipertensão pode causar Acidentes Vasculares Cerebrais (AVCs) e problemas cardíacos, que pode gerar sequelas incapacitantes que irão impedir o paciente de levar uma vida normal e, nos casos mais extremos, pode levar à morte.

“É possível conviver com a doença se o paciente fizer o acompanhamento adequado. Mas, para isso é necessário respeitar uma tríade: medicamentos, atividades físicas e mudanças de hábitos alimentares”, frisou a chefe da Referência Técnica para a Rede de DCNTs.

Ela também acrescentou que a maior resistência é a mudança de hábitos e a inclusão de atividades físicas na rotina. “Mas, isso não precisa ser da noite para o dia. Pode ser gradativo, até que a pessoa não perceba que está mudando de hábito. E assim, vai poder controlar a hipertensão e viver bem”, finaliza Diane Sandim.

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