Candidatos de concurso da Politec têm aulas de conhecimentos técnico-científicos na Aifa
Formação corresponde à quarta e última fase do concurso. Quem for aprovado, vai aplicar os conceitos em causas legais e jurídicas na resolução de crimes.
O curso está ocorrendo na Academia Integrada de Formação e Aperfeiçoamento (Aifa), e terá dois meses de duração
Os vinte candidatos que passaram nas três primeiras fases do concurso da Polícia Técnico-Científica (Politec) para os cargos de perito médico legista e perito médico legista com especialização em psiquiatria, já começaram as aulas do Programa de Formação na Academia Integrada de Formação e Aperfeiçoamento (Aifa), em Macapá. A aula inaugural ocorreu na Escola de Administração Pública (EAP), autarquia vinculada à Secretaria de Estado da Administração (Sead), responsável pela contratação dos instrutores e palestrantes que ministrarão as disciplinas das formações dos candidatos dos concursos da segurança pública em andamento.
A coordenadora da Aifa e delegada de Polícia Civil, Jacinta Pernambuco, explicou que durante dois meses, os participantes aprenderão sobre as atribuições do médico legista, legislação, perícia, base do fluxograma da Politec e as áreas de atuação do órgão no Amapá. “Os aprovados deverão atuar realizando as perícias voltadas à materialidade do delito. Por isso, eles deverão ser capacitados, tanto na parte de conhecimentos específicos, quanto na parte geral comum a todos os policiais”, frisou.
Participam do curso, 18 candidatos ao cargo de perito médico legista e dois candidatos à vaga de perito médico legista com especialização em psiquiatria. Os aprovados na formação serão responsáveis pela aplicação de conceitos técnico-científicos da medicina às causas legais e jurídicas na resolução de crimes.
“Esse era um concurso público há muito tempo esperado, porque os médicos que estão, atualmente, na Politec já estão quase todos em idade de se aposentar. Então, precisávamos de novos profissionais”, ressaltou Jacinta Pernambuco.
Um dos participantes desta fase é o médico Delano Garcia Teixeira, que considera o curso uma oportunidade de conhecer melhor sobre o trabalho executado pelo cargo pleiteado. “É um curso que agrega muito conhecimentos para nós que seremos futuros profissionais. Nós temos conhecimento da medicina, mas essa parte legal é o diferencial”, falou.
Aprovação
Nesta última fase, os 20 candidatos precisam alcançar rendimento mínimo de 60% nas avaliações de conhecimentos específicos das disciplinas. Quem não alcançar será eliminado. O mesmo vale para quem não obtiver 75% de frequência mínima.
A matriz curricular é dotada de uma carga horária de 500h, junto com o estágio supervisionado. Os instrutores especialistas trabalharão disciplinas como traumatologia e toxicologia forenses, medicina legal, odontologia e DNA forenses, antropologia e sexologia forenses, criminalística aplicada à medicina, criminologia e psiquiatria forenses, tanatologia e papiloscopia. Na base legal, o curso trabalha temas como direito penal e processual, constitucional e administrativo, Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), Lei Maria da Penha, Lei de Acesso à Informação (LAI), Lei Seca, Direitos Humanos, entre outros.
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