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No Dia Mundial do Meio Ambiente, amapaenses são desafiados a não usar sacolas plásticas

Desafio Um Dia Sem Sacolas Plásticas ocorreu em supermercados e sinais de trânsito da capital Macapá e do município de Santana.

Por Redação
05/06/2018 15h12

A partir de 2019, será proibido o uso de sacolas plásticas para embalagens no Amapá, conforme disposto na Lei nº 1550/2011

Um dia dedicado para a conscientização sobre a importância da preservação do meio ambiente. Assim foi instituído o dia 5 de junho pela Organização da Nações Unidas (ONU). No Amapá, o governo do Estado realizou uma ação denominada “Desafio Um Dia Sem Sacolas Plásticas”. O desafio busca incentivar comerciários e consumidores a substituir as sacolas plásticas por outra, feita de material biodegradável e que pode ser retornável.

A troca de sacolas acontece durante toda esta terça-feira, em vários supermercados e sinais de trânsito da capital Macapá e do município de Santana. A programação faz parte do “Junho Verde”, evento organizado pela Secretaria de Estado do Meio Ambiente (Sema) com várias ações a serem realizadas até sábado, 9.

A substituição de sacolas plásticas por outra de material biodegradável já vem sendo adotada por alguns estados brasileiros. A dona de casa Maria das Graças Oliveira, 48 anos, foi uma das que participaram do desafio num supermercado do bairro do Trem, em Macapá. Ela lembrou que durante uma viagem à São Paulo, notou a ausência do material nos supermercados de lá. “Se você não levar sacola de casa, corre o risco de trazer os produtos nas mãos”, comentou.

A aposentada Madalena Santos, 70 anos, foi outra consumidora que levou as compras em uma sacola retornável e classificou como positiva a iniciativa do Estado em promover uma ação desta natureza. “É importante que toda a população colabore e substitua o plástico por sacolas retornáveis”, conscientizou-se. Ela também considera fundamental que se discuta e se busque alternativas para preservar o meio ambiente para as futuras gerações.

O empresário Josué Rocha - dono do supermercado que desafiou Maria das Graças e Madalena Santos -, destacou que se trata de uma semente que vem sendo plantada e que terá frutos positivos no futuro. “Estamos dando nossa parcela de contribuição porque acreditamos que iniciativas como estas, são importantes e podem melhorar o meio ambiente em que vivemos”, observou. 

O secretário de Estado do Meio Ambiente, Bernardino Santos, reforçou que em 2011 foi sancionada a Lei estadual nº 1550 que proíbe a utilização de sacolas plásticas para embalagens no Amapá. “Já estamos trabalhando para conscientizar os amapaenses sobre essa mudança que entrará em vigor a partir de janeiro de 2019”, adiantou.

Segundo Bernardino, a sacola plástica demora de 100 a 200 anos para se decompor na natureza, diferente das sacolas biodegradáveis, que por serem feitas de material reciclável, podem ser reutilizadas várias vezes e, quando descartadas, demoram bem menos tempo para se decompor.

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