Afap já investiu mais de R$ 1 milhão na mandiocultura do Estado
Agência de Fomento do Estado participou do Seminário Mandiocultura no Amapá, no qual explicou como funciona o acesso ao Fundo de Desenvolvimento Rural.
Gerente de crédito rural da Afap, Altamir Lobato, explanou sobre o Fundo de Desenvolvimento Rural do Estado do Amapá (Frap) e como acessá-lo
A Agência de Fomento do Amapá (Afap) participou nesta sexta-feira, 8, do Seminário Mandiocultura no Amapá: Tecnologia e Mercado, promovido pelo Sebrae. A Agência dividiu a Mesa Redonda “Crédito Agrícola” com representantes do Banco da Amazônia e Banco do Brasil (BB), ocasião em que o gerente de crédito rural da Afap, Altamir Lobato, explanou sobre o Fundo de Desenvolvimento Rural do Estado do Amapá (Frap) e como acessá-lo.
O Frap é um fundo estadual administrado financeiramente pela Afap e gerido pela Secretaria de Estado do Desenvolvimento Rural (SDR). Tem por objetivo a promoção, a elaboração e a compatibilização de ações específicas para o desenvolvimento de atividades agropecuárias, extrativistas vegetais, agroindustriais, pesca artesanal e aquicultura.
Altamir Lobato apresentou dados creditícios sobre a mandiocultura realizados pela Agência de Fomento do Amapá. O gerente destacou que de 2016 até junho de 2018, já foram investidos R$ 1,3 milhão, perfazendo um total de 41 pessoas físicas e 13 pessoas jurídicas atendidas.
O agricultor Raimundo Alves, 64 anos, morador da comunidade do Cedro, em Tartarugalzinho, participou da mesa redonda e já pensa em elaborar um projeto para acessar o crédito rural da Afap. “Eu quero plantar com tecnologia. Estou cansado de plantar na enxada”, revela o agricultor. Seu Raimundo pensa em adquirir um trator para aragem de sua terra. “A comunidade é minha família e eu sei que um trator vai beneficiar todo mundo”, enfatiza.
A agricultora Maria Estelita Maciel, 59 anos, pôde conhecer melhor a Afap, em especial o Frap, nesta tarde de sexta-feira. “Eu conhecia um pouco, através de amigos”, afirmou dona Maria. Ao ser perguntada se iria em busca de financiamento, a resposta foi cautelosa. “Nós vamos avaliar e ver qual o melhor caminho”, ponderou a agricultora.
O evento foi um bate-papo entre a comunidade agrícola do Amapá, técnicos do Instituto de Desenvolvimento Rural do Amapá (Rurap) e representantes de entidades financeiras que trabalham com crédito rural no Estado, caso da Afap. Foram tiradas dúvidas e levantadas questões de ordem para o efetivo acesso ao crédito.
Como acessar o crédito do Frap
O empreendedor interessado em acessar os créditos do Fundo de Desenvolvimento Rural do Estado do Amapá deve procurar uma Assistência Técnica (Rurap ou Pescap); os técnicos vão elaborar um projeto para o campesino que será submetido à análise e aprovação da SDR; após aprovação, o projeto vai para a Afap que fará análise documental e de restrição creditícia (SPC/SERASA), enquadramento na regulamentação do fundo e assinatura do contrato; assinado o contrato, os técnicos responsáveis pelo projeto vão elaborar um laudo de liberação de recurso que será enviado novamente à Afap que fará os pagamentos conforme estipulado pelos técnicos.
Detalhes sobre o Fundo
O Frap possui duas modalidades de crédito: Linha Reembolsável, para pessoas físicas, e Não Reembolsável, para pessoas jurídicas.
Na Linha Reembolsável o tempo para pagamento chega até oito anos e tem carência de até três anos para começar a pagar. Os juros variam de 4% a 12% ao ano. O limite da linha é de R$ 25 mil, podendo ser estendido até R$ 36 mil, desde que haja justificativa técnica.
Já a Linha Não Reembolsável, voltada para pessoas jurídicas como associações, cooperativas e colônias, não exige devolução do recurso liberado, porém, o financiado deve prestar contas do seu investimento (em atividades agrícolas), caso contrário seu nome fica negativado nos serviços de proteção ao crédito.
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